Disney+ volta a crescer forte no número de assinantes; veja!

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A Walt Disney Company, em seu webcast trimestral para investidores, divulgou os resultados do segundo trimestre fiscal de 2024, abrangendo os meses de janeiro a março. O destaque foi para o crescimento substancial do número de assinantes do Disney+, que agora registra mais de 153,6 milhões de usuários ao redor do mundo, um aumento considerável dos 149,6 milhões do trimestre anterior.

Expansão nos EUA e Canadá impulsiona os números

Nos Estados Unidos e Canadá, o Disney+ conquistou mais de seis milhões de novos assinantes, impulsionados por parcerias com redes de TV a cabo. Este crescimento destaca-se em um contexto onde a Disney enfrentou quedas em outras regiões, como Europa e Sudeste Asiático, em grande parte devido a aumentos recentes nos preços das assinaturas.

Contrastando com o crescimento na América do Norte, a plataforma enfrenta desafios na Índia, onde a perda dos direitos de transmissão da Indian Premier League continua resultando em uma queda no número de assinantes.

Base atualizada de assinantes

Aqui estão os números atualizados de assinantes (em milhões) das diversas plataformas de streaming da Disney em relação ao último relatório de fevereiro:

  • Disney+ Global – Antes: 149,6 – Depois: 153,6
  • Disney+ Doméstico (EUA e Canadá) – Antes: 46,1 – Depois: 54
  • Disney+ Internacional excluindo Disney+ Hotstar+ – Antes: 65,2 – Depois: 63,6
  • Disney+ Core (excluindo Hotstar) – Antes: 111,3 – Depois: 117,6
  • Disney+ Hotstar – Antes: 38,3 – Depois: 36
  • ESPN+ (Apenas EUA) – Antes: 25,2 – Depois: 24,8
  • Hulu (Apenas EUA) – Antes: 49,7 – Depois: 50,2

Lucratividade no streaming

Pela primeira vez, a divisão de entretenimento direto ao consumidor, que inclui o Disney+ no mundo todo e o Hulu nos Estados Unidos, reportou lucro, alcançando mais de 47 milhões de dólares no trimestre. Este marco é significativo, uma vez que a Disney tem como objetivo tornar suas operações de streaming lucrativas até o final de 2024.

A estratégia adotada incluiu a redução do número de conteúdo original, diminuição de pessoal, aumento dos preços das assinaturas e a formação de parcerias estratégicas.

Além disso, foi observado um aumento na receita média por assinante, consequência direta do reajuste nos preços. Enquanto isso, o Hulu também viu um aumento de meio milhão de assinantes nos EUA, atribuído à integração do Hulu no Disney+.

Bob Iger, CEO da Disney, destacou a performance positiva da empresa: “Nossa forte performance no segundo trimestre, com um EPS ajustado aumentando 30% em relação ao ano anterior, demonstra que estamos cumprindo nossas prioridades estratégicas e construindo para o futuro. Nossos resultados foram impulsionados em grande parte por nosso segmento de Experiências, bem como pelo nosso negócio de streaming. Importante destacar que o streaming de entretenimento foi lucrativo para o trimestre, e continuamos no caminho para alcançar a lucratividade em nossos negócios de streaming combinados no quarto trimestre.”

Projeções para os próximos meses

Apesar das expectativas de um crescimento mais moderado no próximo trimestre, a Disney prevê que toda a divisão de streaming atinja a lucratividade durante este período, com esforços adicionais para tornar o ESPN+ rentável e ajustes potenciais na operação da Star India.

A estratégia dual de streaming na América Latina, operando tanto o Disney+ quanto o Star+, está prestes a chegar ao fim, com a primeira absorvendo toda a biblioteca de conteúdo da segunda. Para fins de contabilidade para os investidores, cada assinante do Star+ ou do Combo+ conta como um único assinante pago do Disney+.

Estas atualizações indicam um período de ajustes estratégicos e crescimento para a Disney, conforme a empresa busca equilibrar expansão, ajustes de preços e lucratividade em um mercado tão competitivo quanto o do streaming.

Fonte: The Walt Disney Company

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