Na movimentada arena do streaming, filmes, séries e documentários licenciados estão constantemente migrando entre plataformas concorrentes. O mais recente exemplo dessa dinâmica envolve O Alpinista (2021), distribuído pela Universal, que, após uma estadia relativamente breve no Star+, foi removido na madrugada desta terça-feira e encontrou um novo lar na Netflix, onde já ocupa posição de destaque na página inicial.
O Alpinista tem avaliações respeitáveis nos sites agregadores de críticas. No IMDb, a nota é de 7.9, enquanto no Rotten Tomatoes a crítica especializada atribuiu aprovação de 93% e o público registrou impressionantes 97%.
O que também chama atenção nesse processo de migração é a estratégia adotada pela Netflix. Enquanto permaneceu relativamente esquecido no Star+, o documentário agora recebe tratamento VIP na Netflix, figurando em posição de destaque na página inicial da plataforma com um banner chamativo “Novidade”, apesar de ser um lançamento de três anos atrás.
Esse movimento não é inédito; algo semelhante ocorreu com Stillwater: Em Busca da Verdade, com Matt Damon, que, após sair do Star+, rapidamente escalou para o Top 10 da Netflix graças ao seu destaque na página inicial.
A história de Marc-André Leclerc: Um alpinista solitário
O Alpinista narra as aventuras de Marc-André Leclerc, um jovem de 23 anos que realiza algumas das mais ousadas escaladas solo da história, longe dos holofotes e em montanhas remotas. A abordagem de Leclerc, que evita câmeras, cordas e qualquer margem para erro, captura a essência pura da aventura solo. Intrigado por esses feitos silenciosos, o veterano cineasta Peter Mortimer decide documentar a vida de Leclerc.
No entanto, o alpinista canadense se revela uma figura enigmática: nômade, tímido em relação à publicidade, sem telefone ou carro, e relutante em permitir que a equipe de filmagem invada sua visão singular de escalada.
