Zoë Saldaña lamenta falta de mulheres à frente de filmes como James Bond

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Zoë Saldaña, que tem no currículo blockbusters como Avatar e Guardiões da Galáxia, falou sobre a falta de mulheres na direção de filmes de ação e grandes franquias, como a do icônico agente James Bond. Em uma conversa no Festival Internacional de Cinema de Toronto, a atriz compartilhou suas reflexões sobre o tema e suas ambições de trabalhar na direção de filmes de ação no futuro.

Durante o evento, Saldaña afirmou que nunca viu uma mulher dirigindo filmes de grandes franquias, mencionando que gostaria de ver essa mudança e deixando claro seu interesse em explorar esse tipo de produção: “Nunca vi uma mulher dirigir James Bond”.

Para Saldaña, filmes como Fogo Contra Fogo são muito inspiradores. Ela revelou que costuma assistir a esse filme pelo menos uma vez por ano para analisar a forma como Michael Mann uniu o enredo e as atuações, destacando seu interesse em começar na direção com algo semelhante.

A trajetória de Zoë Saldaña no cinema

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A carreira de Zoë Saldaña é marcada por grandes sucessos. Ela participou de algumas das produções mais lucrativas de todos os tempos, incluindo os filmes de Avatar, dirigidos por James Cameron, e as duas últimas produções de Vingadores. A atriz comentou sobre o impacto tecnológico dessas produções, especialmente Avatar, que, segundo ela, “inspirará gerações futuras”.

Em sua fala, Saldaña destacou que o uso da tecnologia avançada permitiu que as atuações dos atores fossem priorizadas de uma maneira única em Avatar. Segundo ela, James Cameron, diretor do filme, sempre esteve à frente de seu tempo e ajudou a moldar a forma como as produções tecnológicas são feitas no cinema.

Além de discutir a questão de gênero, Saldaña abordou o tema da representação cultural. A atriz, que tem ascendência dominicana e porto-riquenha, explicou suas preocupações ao interpretar uma personagem mexicana no filme Emilia Pérez, previsto para 2025. “Estou muito consciente da apropriação cultural agora mais do que nunca”, afirmou.

Ela falou que, apesar das preocupações iniciais, aceitou o papel porque a jornada de sua personagem não era definida por sua nacionalidade, mas sim pelo fato de ser uma mulher em um ambiente de trabalho masculino. Essa visão a fez abraçar o papel, e o diretor francês Jacques Audiard deu total liberdade para que ela moldasse a origem de sua personagem.

Saldaña também chamou a atenção para o racismo e a discriminação presentes nas comunidades latinas, algo que, segundo ela, é real e precisa ser abordado de maneira mais aberta.

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