Viva: A Vida É Uma Festa é uma animação cheia de easter eggs e pequenos detalhes, e há um que pode ser uma referência sombria que apenas os adultos entendem. O filme da Pixar foi lançado em 2017 e acompanha Miguel, um garoto mexicano de 12 anos que acidentalmente é transportado para o mundo dos mortos, onde procura pela ajuda de seu trisavô músico para que ele o leve de volta para a sua família no mundo dos vivos.
No dia de uma das comemorações mais importantes do México, O Dia dos Mortos, enquanto sua família monta a oferenda, Miguel faz uma grande descoberta sobre sua árvore genealógica. O segredo revelado acaba desencadeando uma discussão com sua família, levando-o a invadir o mausoléu de Ernesto de la Cruz, seu músico preferido. Lá, Miguel pega seu violão e o dedilha, indo parar na Terra dos Mortos, onde fica preso e deve encontrar um caminho de volta antes de se tornar um dos mortos.
Em meio a sua aventura, o protagonista encontra muitos nomes da cultura latina no universo pós-vida que ele explora por boa parte do filme. Entre estes, Miguel conhece alguns de seus ancestrais, como sua tataravó Mamá Imelda, o falecido marido de Mamá Ines, Papá Julio e Héctor, que acaba sendo o seu tataravô que foi enganado e morto por ninguém menos que Ernesto.
No entanto, este não é o único criminoso que aparece durante a animação. Em certo momento do filme, como uma rápida referência entre os inúmeros esqueletos vistos no Mundo dos Mortos, um dos traficantes mais notórios e perigosos de todos os tempos parece ser visto: Pablo Escobar.
O colombiano era um um traficante e narcoterrorista que foi o fundador e líder do Cartel de Medellín. Apelidado de “o rei da cocaína”, Escobar foi o criminoso mais rico da história, com seu monopólio de drogas dominando o comércio de cocaína nos Estados Unidos na década de 1980 e início dos anos 1990.
Além da semelhança física, a razão pela qual o esqueleto parece se tratar do traficante é porque ele é visto fazendo uma transação suspeita com outro dos mortos na fila da fronteira com o Mundo dos Vivos, enquanto os dois olham ao redor para ter certeza que ninguém está vendo.
Embora ele seja o mais provável, outras possibilidades para a identidade da figura ainda são possíveis dentro da história mexicana e de outros países da América Latina, deixando somente a dúvida sobre a estranha referência da animação. Muitos cogitaram que poderia ser uma representação do traficante El Chapo, este sim mexicano. No entanto, o criminoso ainda está vivo e em prisão perpétua nos Estados Unidos.
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Muito bom sabermos destas histórias fabulosas.
Assistindo a este filme com meu filho de 4anos na época,o garotinho se emocionou assistindo ao filme.
História linda os desenhos,muito bom mesmo a animação.
Essa animac,ao eh o que melhor representa o esp’irito do dia dos finados. Vou alugar para ver de novo. Trata de uma maneira bem especial de uma data tao triste para algumas pessoas. Vale super a pena assistir. Erika Cristina de Sousa. Laranjeiras. RJ. Brasil