Na madrugada de hoje, 11/07, a plataforma de streaming Disney+ removeu, sem aviso prévio, a série documental Amazônia: Sociedades Perdidas. Disponível desde março de 2022, a série oferecia uma visão detalhada sobre civilizações antigas habitavam a região amazônica, desafiando a ideia tradicional de que a Amazônia era uma área inexplorada e pouco habitada.
Amazônia: Sociedades Perdidas é uma produção da SABC 3, uma emissora da África do Sul, e foi lançada originalmente em dezembro de 2020. A série se destaca por utilizar tecnologias modernas de arqueologia e imagem, como o uso de lasers para “ver” sob a densa floresta, revelando redes de assentamentos e uma população significativa que, segundo estudos, existiu há mais de 2.000 anos.
Os episódios apresentavam descobertas arqueológicas surpreendentes, como trabalhos de terra, cerimoniais e assentamentos nunca antes vistos, além de explorar os restos dos primeiros habitantes da Amazônia, buscando pistas sobre como essas vilas se desenvolveram e como a selva foi adaptada para agricultura em larga escala.
O documentário também toca em pontos atuais, como os desafios enfrentados pelas tribos indígenas locais que lutam pela sobrevivência contra madeireiros, garimpeiros e cartéis de drogas, e o impacto da destruição da floresta amazônica.
Onde assistir Amazônia: Sociedades Perdidas?
Atualmente, após a remoção do Disney+, Amazônia: Sociedades Perdidas não está disponível em nenhuma outra plataforma de streaming no Brasil. Como o documentário é uma produção da SABC 3, existe a possibilidade de que outras plataformas de streaming possam futuramente licenciar esse conteúdo para exibição no país, especialmente dado o interesse em documentários que exploram histórias e culturas menos conhecidas de maneira educativa.
Como de costume, a retirada da série do catálogo do Disney+ não foi acompanhada de um aviso ou comunicado. Sendo Amazônia: Sociedades Perdidas um conteúdo licenciado de um estúdio que não faz parte do grupo The Walt Disney Company, a remoção muito provavelmente aconteceu por questões de licenciamento.
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