A pirataria ainda é uma das principais preocupações na indústria de animes, levando o Japão a investir em tecnologias como Inteligência Artificial para identificar e bloquear conteúdos ilegais. Os números recentes ajudam a entender o motivo desse esforço.
O HiAnime, considerado o maior site de pirataria de animes do mundo, registra um impressionante volume de 364 milhões de visitas mensais.
Esse número supera até mesmo grandes plataformas de streaming, como o Disney+, com 343 milhões de visitas mensais, e o Crunchyroll, principal serviço oficial de animes, que acumula 125 milhões de acessos por mês.
No Brasil, ações para encerrar sites de pirataria de animes já retiraram do ar grandes portais que, juntos, somavam mais de 120 milhões de visitas mensais.
De acordo com informações do Anime News And Facts, que mais tarde revelou que o site não identificado é o HiAnime:
“O maior site de pirataria de animes do mundo ultrapassou tanto o Disney+ quanto o Crunchyroll em visitas mensais.
– Site não identificado: 364 milhões
– Disney+: 343 milhões
– Crunchyroll: 125 milhões”
O crescimento do mercado oficial no Brasil
Apesar dos números expressivos da pirataria, o consumo oficial de animes tem crescido no Brasil. Durante a CCXP24, Rahul Purini revelou que o país é atualmente o segundo maior mercado do Crunchyroll em número de assinantes. O sucesso da plataforma no território nacional reforça os planos de expansão do serviço por aqui.
Estúdios unidos contra a pirataria
A luta contra a pirataria não se limita aos animes. Em 2023, grandes estúdios, como Netflix, Disney e Universal, uniram forças para processar o responsável por dois grandes sites ilegais de streaming de filmes e séries. A ação resultou no encerramento dos portais e em uma multa de 30 milhões de dólares ao operador.
O réu, identificado como Dwayne Johnson (não o ator), chegou a um acordo com os estúdios, comprometendo-se a pagar a indenização e a encerrar qualquer atividade relacionada à pirataria.
O processo, iniciado em dezembro de 2021, contou com a adesão de outros estúdios ao longo do tempo, como Warner Bros., Paramount e Apple, reforçando o esforço conjunto de combate ao streaming ilegal.