O Predador: A Caçada representa um grande feito no cinema popular americano e fez história antes mesmo de estrear. O filme é uma prequel da famosa franquia que começou em 1987 estrelado por Arnold Schwarzenegger como o líder de uma equipe de forças especiais de elite que se vê perseguida por uma forma tecnologicamente avançada de vida extraterrestre. Estrelada por Amber Midthunder, a produção está atualmente disponível no Star+.
Com uma história inteiramente ambientada em uma tribo indígena, A Caçada se tornou o primeiro grande filme de uma franquia a ter um elenco totalmente composto de nativos. Esta é uma grande conquista, pois, mesmo quando filmes que se concentram em histórias aborígenes ou indígenas são feitos, geralmente são contados a partir de uma perspectiva branca, como aconteceu com O Último dos Moicanos (1992) e Dança com Lobos (1990).
O enredo do novo longa se passa três séculos antes da primeira parte da franquia Predador, apresentando a Nação Comanche no início de 1700 e a história de uma jovem guerreira que sonha em se tornar uma caçadora e é a primeira a perceber que seu povo está sendo ameaçado por uma criatura extraterreste. O diretor Dan Trachtenberg garante que a ideia de contratar um elenco predominantemente nativo americano e indígena não era apenas parte da conversa, mas foi a conversa principal.
“Estamos fazendo essa história dos oprimidos”, Trachtenberg contou durante uma entrevista ao Yahoo! Entertainment. “Não apenas eu pensei: ‘Oh, seria ótimo ver um filme que tem um protagonista nativo americano. Nós nunca vemos isso’. Mas ainda mais para este filme, estamos fazendo uma história sobre alguém que não é realmente visto. E estamos tentando dizer: ‘Eu mereço estar fazendo o que estou fazendo’. E [queremos] que isso também seja sobre pessoas que na mídia e na cultura pop são muitas vezes relegadas a interpretar o ajudante ou o vilão, nunca o herói”.
Amber Midthunder, que interpreta a protagonista Naru e é integrante da Reserva Indígena Fort Peck, de Montana, nos Estados Unidos, também comentou sobre a conquista.
“Isso significa tudo para mim”, ela disse sobre o elenco inovador do filme. “Essa é a coisa sobre o filme de que mais me orgulho. Há tantas peças incríveis, mas para mim, isso é o que realmente toca meu coração. [Queremos] mostrar que os povos indígenas podem ser e fazer tudo e agregar valor onde acho que ainda não foi mostrado”.
O Predador: A Caçada está disponível no Star+.
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Esse filme ficou muito bom. Considero o segundo melhor da franquia, perdendo apenas para o original de 87!
Saudações!
Finalmente um filme que traz a tensão e o medo que a presença do Predador invoca. Adorei que o enredo focou na realidade dos nativos e trouxe um protagonismo diferente.
Em todos os filmes, a figura feminina é ignorada pelo Yautja, sendo considerada não letal e portanto, nunca seria um troféu à altura do caçador orgulhoso (exceto a Rainha Alien dos xenomorfos que é o cão!).
Agora torço para ver a franquia sair um pouco da América do Norte e começar a visitar outros continentes, tipo África, Ásia e América do Sul. E na linha de tempo do passado, seria muito legal ver o Predador enfrentando tribos como os Massai, enfrentando samurais no Japão feudal ou até participando de sacrifícios nos templos Maias ou Incas, ao estilo do filme Apocalyto.
Em terras Brasilis, um Predador caçando os Bandeirantes e os padres jesuítas desesperados achando que o alienígena é o demônio!