Interpretar um dos principais heróis da Marvel é o sonho de muitos atores, mas esse nem sempre foi o caso de Chris Evans. Ao contrário do Batman, o Capitão América não foi trazido para o cinema tantas vezes, e os atores que vieram antes de Chris são quase sempre esquecidos.
Ao longo dos anos de seu contrato com a Marvel Studios, Evans conseguiu tornar o papel verdadeiramente seu. Era difícil imaginar outro rosto associado a Steve Rogers. No entanto, poucas pessoas sabem que ele não era fã da ideia de se juntar a uma equipe de super-heróis e inicialmente queria recusar a oportunidade.
Obviamente, ele não era nem de longe tão famoso como é hoje. Tendo estrelado ao lado de sua então futura colega de elenco da Marvel, Scarlett Johansson, na comédia romântica O Diário de uma Babá e em Quarteto Fantástico como Tocha Humana, Evans tinha uma carreira promissora pela frente.
Chris Evans não gostava da ideia se comprometer por tantos anos
O ator também sentiu que o papel do Capitão América vinha com muita pressão, já que o público certamente não o perdoaria por arruinar um símbolo de patriotismo norte-americano. O astro, que já admidiu ter histórico de ansiedade, decidiu que a oportunidade não valia a pena e tomou a difícil decisão de recusar.
Como relatado no podcast Awards Chatter, do The Hollywood Reporter, Chris Evans decidiu proteger sua própria saúde mental e vida pessoal até o fim e recusou o papel três vezes antes de Robert Downey Jr. intervir e convencê-lo a aceitar. Mais tarde, ele reconheceu que tomou decisões “movido pelo medo” e mencionou o quanto era grato a todos que o ajudaram a evitar cometer um erro tão grande.
Graças ao apoio de amigos, familiares, colegas de elenco e terapeutas, Chris Evans teve uma ótima trajetória com a Marvel, mas foi a intervenção de Robert Downey Jr. que parece ter sido crucial em sua decisão de finalmente aceitar fechar um contrato com o estúdio e se tornar o que é hoje.
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