
Ratatouille é uma das animações mais queridas da Pixar, lançada em 2007, e até hoje encanta quem assiste com sua história sobre um rato que sonha em ser chef de cozinha. Além de uma trama divertida, o filme tem um processo de produção cheio de curiosidades interessantes, desde o estudo detalhado de ratos até decisões criativas para economizar tempo.
Confira a seguir alguns fatos sobre a produção e o que torna Ratatouille tão especial.
A história de Ratatouille
Ratatouille conta a história de Remy, um rato dublado por Patton Oswalt, que vive em Paris e tem um talento especial: ele adora cozinhar e sonha em se tornar um grande chef.
Diferente de sua família, que se contenta em comer restos, Remy é inspirado pelo falecido chef Auguste Gusteau, que acreditava que “qualquer um pode cozinhar”.
Quando Remy conhece Linguini, um jovem desajeitado que trabalha em um restaurante famoso, os dois formam uma parceria improvável: Remy controla Linguini como um fantoche, movendo seu cabelo para guiá-lo na cozinha, enquanto eles tentam impressionar o crítico Anton Ego, dublado por Peter O’Toole.
Dirigido por Brad Bird, o filme tem humor, emoção e celebração da culinária francesa, e conquistou até o Oscar de Melhor Animação em 2008.
Curiosidades do filme

Uma das curiosidades mais legais de Ratatouille é como a Pixar estudou os ratos para torná-los realistas. Durante mais de um ano, a equipe manteve ratos de estimação no corredor do estúdio para que os animadores pudessem observar de perto o movimento de seus pelos, narizes, orelhas, patas e caudas.
Isso ajudou a criar Remy e sua família de forma mais realista possível, ao capturar detalhs que deram vida aos personagens.
Outro detalhe interessante veio de Debbie Ducommun, uma especialista em ratos, que levou seus próprios animais ao estúdio. Depois de observar os pets dela, os animadores ajustaram o design dos ratos, principalmente o formato do nariz e das orelhas, para deixá-los mais realistas. Esse cuidado com os detalhes mostra o quanto a Pixar se dedicou à animação.
A equipe também foi detalhista ao criar uma pilha de compostagem. Para isso, eles deixaram 15 tipos de alimentos apodrecerem, como maçãs, frutas vermelhas, bananas, cogumelos, laranjas, brócolis e alface, e fotografaram o processo para estudar como a decomposição acontece. Isso trouxe um visual mais verdadeiro às cenas em que Remy e sua família mexem no lixo.
Mais detalhes inusitados

Nem tudo foi fácil durante a produção. Quando chegou a hora de fazer parcerias de marketing, as empresas de alimentos não quiseram se associar ao filme por causa de um rato como protagonista, o que dificultou as campanhas promocionais.
A Disney e a Pixar até planejaram lançar um vinho francês com a marca Ratatouille em parceria com a rede Costco, um dos supermercados favoritos dos norte-americanos, mas a ideia foi cancelada depois que o California Wine Institute reclamou, alegando que um vinho com personagens animados poderia incentivar o consumo de álcool por menores.
Para economizar tempo e dinheiro na animação, os personagens humanos foram desenhados e animados sem dedos nos pés, uma decisão prática que não comprometeu a qualidade visual.
E tem uma participação especial divertida: quando Remy sai do esgoto pela primeira vez e é assustado por um cachorro, a silhueta do animal é de Dug, o cão de Up: Altas Aventuras (2009), que ainda estava em produção na época. Hoje em dia, Dug tem até sua própria série no Disney+.
Ratatouille está disponível no Disney+ para quem quiser assistir ou rever essa história sobre um rato que prova que o talento pode vir de onde menos se espera.