Por que quase todo filme de Rachel Zegler vem acompanhado de crise?

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Desde que surgiu em Hollywood, Rachel Zegler tem chamado atenção por seu talento e por estar sempre no centro de algumas grandes produções. Mas, ao contrário de outras atrizes que ganharam destaque tão cedo, a carreira dela tem sido marcada por uma sequência de lançamentos envoltos em polêmicas e ruídos fora das telas. Seja por questões externas, comentários nas redes sociais ou problemas com colegas de elenco, seus projetos mais relevantes acabaram atraindo mais discussões do que resultados positivos.

A estreia em Amor, Sublime Amor e os problemas fora da tela

Rachel Zegler foi descoberta aos 17 anos por Steven Spielberg, após publicar vídeos cantando no YouTube. Ela foi escolhida para viver Maria na nova versão de Amor, Sublime Amor, um dos projetos mais aguardados de 2021. Apesar da direção elogiada e da performance de Zegler, o filme não teve o impacto esperado nos cinemas.

Lançado em meio a uma nova onda de COVID-19 e a poucos dias da estreia de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, o musical acabou ofuscado nas bilheteiras.

Outro fator que pesou foi a presença de Ansel Elgort como par romântico de Zegler. O ator estava envolvido em denúncias de abuso, o que tornou a promoção do filme mais delicada, especialmente porque os dois dividem diversas cenas.

De protagonista a coadjuvante em Shazam! Fúria dos Deuses

Em 2023, Zegler apareceu em Shazam! Fúria dos Deuses como Anthea, mas em um papel secundário. Ao invés de liderar uma produção, ela foi inserida em uma sequência que enfrentava a crescente fadiga do público com o gênero de super-heróis.

O filme não teve bom desempenho, e tanto o diretor David F. Sandberg quanto o ator principal, Zachary Levi, comentaram sobre a recepção negativa.

O clima em torno da produção ficou ainda mais complicado por conta de declarações controversas de Levi, incluindo falas antivacina e apoio político a Robert F. Kennedy Jr., o que gerou ruídos com parte da audiência.

Branca de Neve e a onda de ataques nas redes sociais

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Zegler foi escalada como protagonista na nova versão em live-action de Branca de Neve, um projeto de grande visibilidade. Mas, antes mesmo do lançamento, o filme virou alvo de campanhas negativas nas redes sociais.

Boa parte das críticas foi motivada pela escalação de uma atriz que não é “branca como a neve” no papel da princesa, o que gerou ataques e acusações de que a produção seria “woke”. A situação piorou após Zegler fazer comentários negativos sobre o conteúdo do filme original de 1937, além de desejar que Donald Trump e seus eleitores “nunca conheçam a paz”.

Com isso, Branca de Neve virou alvo constante de boicotes, com muitas pessoas afirmando que não veriam qualquer cena do filme.

Apesar do alto orçamento e da tradição da marca Disney, o estúdio adotou uma estratégia mais discreta para o lançamento do longa, o que reforçou a percepção de que a produção foi fortemente prejudicada diante das reações negativas.

Zegler segue no centro de grandes projetos, mas tem enfrentado uma sequência de produções envoltas em controvérsias, muitas vezes por motivos alheios ao seu trabalho.

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