
O diretor de Predador: Assassino de Assassinos, Josh Wassung, comentou sobre as teorias que surgiram após o lançamento do primeiro trailer do filme, cuja estreia está marcada para 6 de junho no Disney+. Muitos fãs acreditam ter visto, na última cena do teaser, um Predador usando uma capa feita de caudas de Xenomorfo.
Esse é o primeiro filme animado da franquia Predador e tem formato de antologia. A história acompanha três personagens diferentes, cada um vivendo em uma época distinta: um viking, um ninja e um piloto da Segunda Guerra Mundial. Em comum, todos acabam cruzando o caminho de um Predador, e precisam enfrentá-lo para sobreviver.
O elenco conta com Lauren Holt (Freya), Louis Ozawa (Kenji/Kiyoshi), Rick Gonzalez (Torres), Michael Biehn (Vandy) e outros nomes. O lançamento está marcado para 6 de junho no Disney+.
Durante uma entrevista com o The Direct, Josh Wassung, que dirige o filme ao lado de Dan Trachtenberg (O Predador: A Caçada), falou sobre essa possível referência ao universo de Alien e explicou como definiram os personagens principais do longa.
A tal capa de Xenomorfo é real ou só imaginação dos fãs?
Ao ser questionado se a capa do Predador vista no trailer realmente seria feita de caudas de Xenomorfo, como muitos fãs sugeriram, Wassung explicou que a intenção era criar um visual imponente, que misturasse elegância com brutalidade.
Segundo ele, o design foi feito inicialmente por Alex Gillis, com colaboração de outros artistas do departamento de arte. Sobre a origem da suposta capa, Wassung afirmou que “queríamos que os fãs decidissem de onde vieram aqueles esqueletos malucos”.
Ele completou dizendo que “existem muitas possibilidades divertidas, porque não é só um esqueleto, são vários”, e que preferiram deixar essa parte em aberto para que o público construísse a história por conta própria.
Por que escolher vikings, ninjas e um piloto da Segunda Guerra?

Na mesma conversa, Wassung também comentou como chegaram à escolha dos três protagonistas e seus respectivos contextos históricos. Ele contou que tudo partiu da vontade de Dan Trachtenberg de trabalhar com personagens que fugissem do óbvio.
Wassung explicou que a ideia era apresentar figuras inesperadas, com trajetórias capazes de envolver o público. “Você precisa de uma forma interessante de apresentar o personagem, algo que surpreenda e faça a gente se importar com ele”, disse.
O primeiro segmento acompanha um duo viking (mãe e filho) que entram em rota de colisão com um Predador enquanto buscam vingança. Wassung destacou que a brutalidade da cultura viking já era atrativa por si só, mas que o diferencial foi transformar essa história em uma relação familiar.
“Talvez já tenhamos visto histórias de mãe e filho, mas será que já vimos essa, nesse cenário, desse jeito, enfrentando um Predador?”, comentou.
A segunda parte do filme se passa no Japão do século XVII e mostra dois irmãos, um ninja e outro samurai, que se separam na infância e se reencontram anos depois, em meio a tensões e sem saber do perigo que os aguarda.
Wassung explicou que a ideia de começar com os personagens ainda crianças foi pensada para dar mais peso ao reencontro. Segundo ele, “a questão era: como levar dois irmãos para esse caminho de ninja e samurai? Porque, convenhamos, a gente queria muito ver isso”.
Por fim, a terceira história apresenta um piloto da Segunda Guerra Mundial que enfrenta um Predador de forma inusitada: nos céus. A proposta, segundo Wassung, era imaginar o Predador em um cenário aéreo.
“E se o Predador estivesse no céu? E se a nave tivesse elementos do Predador original?”, refletiu. A partir disso, o visual e as armas dessa parte foram desenvolvidos com referências ao primeiro filme da franquia.
Predador: Assassino de Assassinos estreia no Disney+ na próxima sexta-feira, 6 de junho.