Identificamos mais uma saída de conteúdo do Star+. Na madrugada desta quarta-feira (17/04), às 2:00 AM, o documentário musical Os Irmãos Sparks foi removido do catálogo da plataforma sem qualquer aviso prévio aos assinantes, uma prática comum e frustrante nos serviços de streaming da Disney. O título ficou disponível por quase 6 meses desde sua chegada ao Star+ em 20 de outubro de 2023.
Os Irmãos Sparks (2021) foi dirigido por Edgar Wright e explora a carreira e a influência da banda Sparks, formada pelos irmãos Ron e Russell Mael. O filme combina entrevistas, imagens de arquivo, animações e apresentações para contar a história de uma banda influente, mas muitas vezes subestimada.
Wright mergulha na discografia da banda, suas mudanças estilísticas ao longo dos anos e o impacto que tiveram na música e na cultura pop. É uma homenagem detalhada, apreciada tanto por fãs de longa data quanto por novos ouvintes que estão descobrindo a banda pela primeira vez.
Onde assistir Os Irmãos Sparks?
Agora que não está mais disponível no Star+, o documentário Os Irmãos Sparks pode ser encontrado na Netflix, onde já aparece em destaque com um selo “Novidade”. Além disso, este conteúdo pode ser alugado ou comprado em plataformas digitais como Google Play, Amazon Prime Video e Apple TV.
Nos Estados Unidos, Os Irmãos Sparks é distribuído pela Focus Features. Nos demais países, a distribuição é da Universal Pictures.
Sobre a banda Sparks
A banda Sparks é um duo americano formado pelos irmãos Ron e Russell Mael, originários de Los Angeles, Califórnia. Eles começaram sua carreira no início dos anos 70 e são conhecidos por sua abordagem inovadora e eclética da música pop e rock, misturando elementos de diferentes gêneros com letras inteligentes e frequentemente irônicas.
Russell Mael é o vocalista da banda, conhecido por sua voz de tenor distinta e capacidade de alcançar notas altas com facilidade. Ron Mael, por outro lado, é o tecladista e principal compositor, famoso por seu bigode característico no estilo de um vilão do cinema mudo e por sua presença de palco, muitas vezes permanecendo imóvel e com expressão séria enquanto toca.
Ao longo de sua carreira, a Sparks experimentou com diversos estilos musicais, incluindo glam rock, pop rock, disco, new wave e até música eletrônica. Essa capacidade de se reinventar e explorar novos territórios musicais sem perder sua essência única é uma das razões pelas quais a banda mantém uma base de fãs dedicada e continua a influenciar músicos e bandas até hoje.
A discografia da Sparks é extensa e variada, com álbuns que vão desde o glam rock de Kimono My House (1974), que contém alguns de seus maiores sucessos como “This Town Ain’t Big Enough for Both of Us”, até experimentações eletrônicas em álbuns como No. 1 in Heaven (1979), produzido por Giorgio Moroder.
Mais recentemente, a banda continuou a explorar novos estilos e temas em seus trabalhos, mantendo-se relevante na indústria musical com álbuns que continuam a desafiar gêneros e expectativas. Por exemplo, Hippopotamus (2017) e A Steady Drip, Drip, Drip (2020) foram bem recebidos pela crítica e pelos fãs, demonstrando que a banda não perdeu seu toque criativo e sua habilidade de comentar sobre a sociedade e a condição humana com humor e inteligência.