Os Irmãos Russo revelaram que, além de Tony Stark e Natasha Romanoff, Kevin Feige queria matar ainda mais personagens originais em Vingadores: Ultimato. Na última parte da Fase 3 do MCU, muitos esperavam o pior para os seis primeiros heróis à medida que a próxima geração chegava para trazer novos rostos ao universo da Marvel. Contudo, a maioria do grupo continuou, indo contra a vontade inicial do presidente do estúdio.
Em uma entrevista com a MTV, os irmãos diretores revelaram que o produtor queria fazer o público acreditar que alguém poderia morrer após Guerra Infinita, colocando-o em uma posição em que sentisse que nenhum personagem estava seguro.
“Essa foi a aposta do filme, certo?”, Joe Russo disse. “Sabíamos que o público se sentia assim e estávamos bem cientes, saindo de Guerra Infinita, de que os colocamos em uma posição em que eles sentiam que ninguém estava seguro. E havia muitos rumores circulando sobre quem ia morrer”.
“Kevin [Feige] em certo ponto, deu a ideia de tirarmos todos os personagens originais de campo”, ele continuou. “Achamos que era muito agressivo e que o público não seria capaz de processar isso e, de fato, escolher um ou dois personagens para sacrificar ao longo do filme proporcionaria momentos ao longo do filme em que a ação pode parar e você pode ter catarse emocional e depois continuar com a narrativa e depois adicionar mais catarse emocional”.
De fato, matar seis heróis em um único filme poderia ser um tiro no pé e funcionar de forma falha já que os fãs não teriam tido tempo de processar a perda de cada um deles. Além disso, Thor, Hulk e Gavião Arqueiro, por exemplo, continuam sendo importantes e serviram como recursos para novos personagens ganharem os holofotes na Fase 4 do MCU.
Por outro lado, dar ao Capitão América sua aposentadoria heróica foi uma maneira adequada de desafiar as expectativas sem introduzir uma morte trágica ao personagem. Isso também deu a oportunidade de passar seu escudo a Sam Wilson, trazendo uma nova perspectiva ao herói.
