
Ao longo dos anos, Hollywood acumulou histórias curiosas sobre papéis que quase mudaram completamente o rumo de grandes franquias. Uma delas voltou à tona recentemente e envolve Homem-Aranha (2002), primeiro filme da trilogia dirigida por Sam Raimi.
Durante uma participação no programa Watch What Happens Live with Andy Cohen, Kate Hudson confirmou que recusou o convite para interpretar Mary Jane Watson no longa estrelado por Tobey Maguire.
A revelação chamou atenção não apenas pelo peso do papel, mas pelo tom tranquilo e reflexivo com que a atriz relembrou a decisão.
“Sim, eu recusei”
Questionada diretamente sobre o assunto, Kate Hudson foi sincera ao falar sobre o convite. “Você sabe, é tão engraçado. Quando as pessoas dizem essas coisas, não parece bom falar sobre isso porque as pessoas que estão no filme são as pessoas certas. E as circunstâncias da vida acontecem do jeito que acontecem, mas sim, eu recusei.”
Ela explicou que, olhando hoje em retrospecto, a escolha desperta sentimentos mistos. “Agora que eu olho para trás, é uma daquelas coisas em que eu penso: ‘Teria sido legal estar no filme do Homem-Aranha’.”
Ainda assim, Hudson fez questão de reforçar que não se trata de arrependimento no sentido negativo.
A escolha por outro caminho
Na época, a atriz optou por estrelar Honra & Coragem – As Quatro Plumas (2002), produção que acabou sendo marcante em sua vida pessoal e profissional. Foi durante as filmagens que ela conheceu Heath Ledger, com quem desenvolveu uma amizade próxima.
Segundo Hudson, essa experiência acabou compensando a decisão de ter recusado um blockbuster que viria a se tornar um dos maiores sucessos dos anos 2000. “Foi uma experiência que eu não teria tido de outra forma.”
Ela resumiu o sentimento com uma visão bastante madura sobre escolhas e consequências. “Parte de mim pensa que a vida acontece exatamente do jeito que deve acontecer, e por isso sou grata por isso.”
O peso de uma trilogia
Quando Kate Hudson foi lembrada de que Homem-Aranha não era apenas um filme isolado, mas o início de uma trilogia que se estenderia por vários anos, a reação foi imediata. “Eu sei, eu sei!”, respondeu a atriz, rindo da ideia de quantas portas aquela decisão poderia ter aberto.
Ainda assim, ela admitiu que existe um carinho especial pela possibilidade que nunca se concretizou. “Mas eu olho para isso e penso: ‘Aww. Teria sido divertido ser ela’.”
No fim das contas, a revelação não muda a história do cinema, mas oferece mais um daqueles bastidores interessantes que mostram como grandes franquias também são definidas por escolhas pessoais, timing e caminhos que cada artista decide seguir.
O trecho da entrevista pode ser visto neste vídeo publicado no X: