O primeiro filme de Piratas do Caribe foi um enorme sucesso. Lançado em 2003, a Maldição do Pérola Negra combinava comédia, terror, ação e efeitos especiais em uma primeiro longa que surpreendentemente agradou o público e a crítica.
No entanto, antes de sua estreia, a Disney não estava apostando somente no potencial do enredo, uma vez que histórias de piratas não estavam muito em alta na época. Por isso, os roteiristas Ted Elliot e Terry Rossio resolveram adicionar algumas referências a filmes famosos.
Para começar, Indiana Jones é a mais clara inspiração em Piratas do Caribe, já que as duas franquias combinam elementos sobrenaturais com aventuras clássicas. A referência mais óbvia, contudo, está presente em alguns dos elementos de cenários que são baseadas no design de produção de Os Caçadores da Arca Perdida, com destaque para o vestido que Elizabeth usa no jantar de Barbarossa, que é muito similar ao figurino de Marion em uma cena da mesma natureza: um jantar com o vilão, Belloq.
Outra obra de Steven Spielberg que emprestou alguns elementos para Piratas do Caribe foi Tubarão, de 1975. Em uma entrevista, a dupla de roteiristas revelou que a cena em que o Capitão Barbarossa conta para Elizabeth a história da maldição foi inspirada no monólogo inquietante de Robert Shaw no filme do aclamado diretor.
Além disso, um filme do diretor Richard Donner, conhecido por comandar a franquia Máquina Mortífera, também foi usado como inspiração para uma parte importante de A Maldição do Pérola Negra. A obra em questão é um filme menos conhecido, chamado O Feitiço de Áquila, de 1985.
Esse longa deu uma ideia para a resolução de um problema: eles queriam que os vilões fossem esqueletos desde o começo, mas também queriam mostrar o rosto dos atores. Para isso, como na trama da década de 80, os piratas, sob a maldição, se transformariam nas criaturas zumbificadas somente na parte da noite.
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