A parceria entre a Sony Pictures e a Marvel Studios em torno do Homem-Aranha passou por diversas mudanças ao longo dos anos, e novos detalhes sugerem que o acordo entre as empresas está sendo reformulado novamente.
A Sony tentou criar seu próprio universo com O Espetacular Homem-Aranha, estrelado por Andrew Garfield. Embora o primeiro filme tenha obtido sucesso suficiente para gerar uma sequência, O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro foi considerado uma decepção crítica e comercial. Após a pressão dos fãs, a Sony decidiu se unir à Marvel Studios.
Com isso, Andrew Garfield foi substituído por Tom Holland, que fez sua estreia como o novo Peter Parker em Capitão América: Guerra Civil. Desde então, Holland apareceu em Homem-Aranha: De Volta ao Lar, Vingadores: Guerra Infinita, Vingadores: Ultimato e Homem-Aranha: Longe de Casa.
No entanto, durante a produção de Homem-Aranha: Longe de Casa, as negociações entre a Disney e a Sony chegaram a um impasse, o que quase resultou na saída do herói do MCU.
Após um grande apelo dos fãs e até mesmo dos irmãos Russo, uma conversa entre Tom Holland e o então CEO da Disney, Bob Iger, ajudou a restabelecer o acordo. Com isso, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa foi produzido, e agora, novas mudanças parecem estar em curso.
Novas regras para o uso de vilões e orçamento mínimo
De acordo com informações compartilhadas pelo TheGeekyCast, um dos pontos dessa nova fase do acordo entre a Marvel e a Sony é que a Sony precisará notificar a Marvel Studios sobre quais vilões relacionados ao Homem-Aranha serão usados em seus projetos fora do MCU.
Isso significa que a Marvel só poderá usar esses vilões em seus filmes 30 dias após o lançamento do filme da Sony em plataformas digitais. Por exemplo, com Kraven, o Caçador aparecendo em um projeto solo da Sony, a Marvel só poderá trazer uma nova versão do personagem para o MCU após esse período.
Além disso, a Sony terá que seguir algumas regras no que diz respeito ao orçamento e distribuição dos filmes relacionados ao Cabeça de Teia. A partir de agora, os filmes precisam ter um orçamento mínimo de US$ 75 milhões e serem exibidos em pelo menos 2.000 cinemas nos Estados Unidos.
Essas mudanças visam melhorar a comunicação entre os estúdios e oferecer mais liberdade criativa à Marvel Studios, permitindo que ela use os vilões de maneira estratégica em seus filmes futuros.
Com essa reestruturação, tanto o MCU quanto o universo do Homem-Aranha da Sony têm a chance de prosperar lado a lado, mantendo o herói de Tom Holland no MCU pelo maior tempo possível, independentemente dos planos da Sony.