No universo do entretenimento digital, a pirataria permanece como um grande desafio para as gigantes do streaming. Em 2023, esse cenário se evidencia ainda mais com a revelação do TorrentFreak sobre as dez séries mais pirateadas do ano. A lista, uma mescla de títulos de várias plataformas, mostra uma inclinação para as produções do Disney+, refletindo a popularidade dessas séries.
As séries do Disney+ ocuparam quatro das cinco primeiras posições na lista das séries mais pirateadas do ano. Todas as séries Star Wars e Marvel Studios ficaram atrás apenas da adaptação do jogo The Last Of Us, da HBO. Veja as dez séries mais pirateadas do ano:
The Last of Us – HBO
The Mandalorian – Disney+
Loki – Disney+
Ahsoka – Disney+
Invasão Secreta – Disney+
Silo – Apple TV+
Monarch: Legado de Monstros – Apple TV+
Tulsa King – Paramount+
Gen V – Amazon Prime
Ted Lasso – Apple TV+
Ausência de séries da Netflix
Vale notar que nenhuma série original da Netflix apareceu na lista este ano. Isso pode ser devido ao menor interesse do público ou, mais provavelmente, ao fato de mais pessoas estarem inscritas na Netflix, tornando a pirataria dessas produções menos provável.
O réu Dwayne Johnson (não o ator), responsável pelos sites de pirataria, chegou a um acordo com um grupo de estúdios após ser processado por violação de direitos autorais. A decisão incluiu o pagamento de uma multa milionária e uma liminar proibitiva contra Johnson, impedindo-o de fornecer qualquer serviço de suporte à pirataria.
Inicialmente, o processo foi movido contra Johnson em dezembro de 2021, com estúdios como Warner Bros., Paramount e Apple aderindo posteriormente. O acordo foi estabelecido em 27 de março de 2023.
À medida que o mercado de streaming se torna mais competitivo e empresas como Netflix e Disney fazem grandes investimentos para atrair assinantes, a pirataria continua um problema crescente. Estúdios estão tomando medidas legais contra a pirataria, incluindo ações contra provedores de internet nos EUA, como Verizon, Comcast e AT&T, por não prevenirem a prática.
Esses processos se baseiam nas leis de direitos autorais dos Estados Unidos, que determinam que, se os detentores de propriedade intelectual comprovarem que seus direitos foram conscientemente violados, eles podem receber indenizações de até US$ 150.000 por obra pirateada.
