Os diretores de Encanto, Jared Bush, Byron Howard e Charise Castro Smith falaram sobre as dificuldades da produção e contaram qual foi a cena mais difícil de criar. A animação conta a história da família Madrigal, cujos membros têm um dom especial e moram juntos em uma casa mágica, com exceção de Mirabel, a protagonista. Ambientado na Colômbia, o filme acerta na representatividade dos diferentes moradores da comunidade em que se passa.
Em uma entrevista com os três diretores de Encanto, Bush, Howard e Castro Smith falam sobre os maiores desafios de construir essa história.
“Fizemos este filme durante a pandemia de coronavírus”, contou Charise. “Nossa equipe de produção, portanto, trabalhou inteiramente em casa. Normalmente, estamos todos juntos no mesmo prédio. Nossos produtores têm muito crédito por terem conseguido nos levar adiante e nos ajudar a criar nessas circunstâncias muito especiais”.
Quando questionados sobre qual foi a cena mais difícil de ser produzida, a diretora respondeu:
“A cena que mais evoluiu ao longo do tempo certamente foi aquela em que Mirabel canta sua música, ’Só Um Milagre Pode Me Ajudar’”, continuou a diretora. “Tivemos que primeiro fazer o filme inteiro para descobrir qual seria sua jornada emocional, e depois voltar e realmente definir o tom e o conteúdo dessa música, porque é um momento crucial no filme. Lin-Manuel Miranda tem muito crédito, novamente, porque ele realmente fez uma faixa única em comparação com outras músicas das heroínas da Disney. Ela é sincera, ela vem do fundo do meu coração. É uma cena que mudou muito durante a realização do filme, mas valeu a pena.“
Jared Bush ainda explicou como surgiu o enredo da animação e como a protagonista, Mirabel, foi pensada. O diretor conta que, tanto ele, quanto Byron e Lin-Manuel Miranda, queriam criar uma animação musical.
“Começamos a procurar o que tínhamos em comum: uma família grande, extensa, complicada, às vezes difícil, mas também maravilhosa”, ele disse. “Quanto mais discutíamos o assunto, mais percebíamos que não conhecíamos muito nossos familiares, embora estivéssemos convencidos do contrário. Essa ideia […] nos levou a contar essa história, que trata das diferenças de percepção. Uma vez que Charise Castro Smith se juntou a nós, pudemos combinar esses temas com a tradição do realismo mágico que ela encontrou na Colômbia, o que nos permitiu contar uma história que era épica e íntima”.
