Edward Norton, que interpreta Pete Seeger na cinebiografia Um Completo Desconhecido, não poupou elogios à dedicação de Timothée Chalamet no papel de Bob Dylan. Durante uma entrevista à Rolling Stone, Norton destacou a imersão total de Chalamet no projeto, revelando o comprometimento do ator em trazer autenticidade ao icônico cantor.
“Nada de visitantes, amigos ou representantes por perto. Ele disse: ‘Ninguém pode ficar perto da gente enquanto estamos fazendo isso.’ Estávamos tentando fazer o melhor possível com algo tão icônico e sagrado para tantas pessoas. E ele estava certo em ser tão protetor,” comentou Norton sobre os bastidores.
A abordagem focada de Chalamet
Chalamet, que passou cinco anos se preparando para o papel, também compartilhou seu ponto de vista. Embora ele rejeite o rótulo de “ator do método”, o astro admitiu que evitou distrações para se concentrar totalmente no personagem.
“Queria voltar a um tempo em que as pessoas não estavam curiosas sobre como você faz seu trabalho, porque ainda não sabiam quem você era. Foi assim que me senti em Me Chame Pelo Seu Nome,” explicou o ator.
Ele também falou sobre o temor de perder momentos importantes durante a atuação: “Eu tinha três meses para interpretar Bob Dylan, após anos me preparando. Então, durante esse período, ele foi meu foco total. Ele merecia isso e muito mais… Eu poderia ser Timmy pelo resto da vida, mas esses três meses eram sobre ser Dylan.”
A cinebiografia de Dylan
Com direção de James Mangold (Logan, Ford vs Ferrari), Um Completo Desconhecido estreia nos cinemas norte-americanos em 25 de dezembro de 2024. No Brasil, a previsão é para o início de 2025.
O roteiro, escrito por Jay Cocks (Gangues de Nova York), acompanha a ascensão meteórica de Dylan no mundo da música no início da década de 1960. Além de Chalamet e Norton, o elenco conta com Elle Fanning (The Great) no papel de Sylvie Russo e Boyd Holbrook (Logan) como Johnny Cash.
A produção promete ser uma das mais ambiciosas da carreira de Chalamet e também um marco para a A24, responsável pelo longa. A atenção aos detalhes, tanto na direção quanto na atuação, reflete o respeito à figura icônica de Dylan e à sua influência na música e na cultura.
Fonte: Rolling Stone