A minissérie Dying for Sex, do FX, já tem data de estreia confirmada. A produção chega ao Disney+ em 4 de abril, incluindo no Brasil. Os oito episódios da série serão lançados simultaneamente no dia da estreia.
O projeto foi anunciado em 2023 e é inspirado em um podcast que conta a história real de Molly Kochan, sua amizade com Nikki Boyer e a luta contra um câncer que Nikki descreveu como “a antítese da morte”.
A história de Dying for Sex
Baseada no podcast da Wondery, a série acompanha Molly (Michelle Williams), que recebe o diagnóstico de câncer de mama metastático em estágio IV. Diante dessa realidade, ela decide deixar seu marido Steve (Jay Duplass) após 15 anos juntos e explorar aspectos de sua vida sexual que nunca viveu plenamente.
Com o apoio de sua melhor amiga Nikki (Jenny Slate), Molly se permite novas experiências e reflexões sobre sua vida, sua doença e suas relações.
A amizade entre as duas impulsiona a jornada da protagonista, trazendo momentos de humor, emoção e autodescoberta.
A série busca expandir a história original do podcast, trazendo um olhar mais detalhado sobre a trajetória de Molly e as pessoas que fazem parte de sua vida.
Detalhes da história verídica
A minissérie é baseada em uma história real. Molly Kochan recebeu o diagnóstico de câncer de mama em 2011 e passou por uma série de tratamentos, incluindo quimioterapia, mastectomia bilateral, radioterapia e reconstrução mamária.
No entanto, anos depois, descobriu que a doença havia evoluído para o estágio 4. Diante desse novo cenário, Molly tomou uma decisão que surpreendeu muitos: deixou o marido para embarcar em uma jornada de autodescoberta sexual, enxergando essa experiência como uma forma de recuperar o controle sobre seu corpo e sua identidade.
Segundo sua melhor amiga (via Glamour), Nikki Boyer, Molly descrevia essa nova fase de sua vida como “o oposto da morte”, transformando sua sexualidade em um ato de resistência contra o câncer.
A história dessa jornada foi compartilhada em um podcast de seis episódios, apresentado por Nikki. No programa, Molly detalhava suas experiências, relacionamentos, os desafios da doença e como sua perspectiva sobre a vida havia mudado.
O podcast Dying for Sex foi lançado em fevereiro de 2020, um ano após a morte de Molly, e já ultrapassou cinco milhões de downloads.
Antes de falecer, Molly também escreveu um livro de memórias intitulado Screw Cancer: Becoming Whole, publicado em agosto de 2020.
A transformação de Molly
Nikki Boyer já comentou publicamente sobre o impacto de acompanhar essa transformação de perto.
“Fiz um milhão de perguntas sobre o que e com quem ela estava se relacionando”, escreveu em um blog. “Ela estava reconectando com seu corpo de uma forma muito interessante. Nos tornamos ainda mais próximas, porque ela estava enfrentando a pior crise de saúde da sua vida e, ao mesmo tempo, explorando um lado dela que tinha ficado fechado por muito tempo.”
Nikki reconhece que a decisão de Molly pode parecer difícil de entender para algumas pessoas, mas reforça que ninguém pode julgar sua jornada sem ter passado pela mesma situação.
“Houve momentos em que eu me senti protetora, mas essa era a jornada DELA. Eu precisava mergulhar nisso sem julgamentos, assim como ela faria se fosse o contrário.”
Ao longo do processo, Nikki percebeu como Molly florescia ao compartilhar suas histórias. “Ela amava a ideia de dividir sua experiência com um público de desconhecidos, sentada em um estúdio pequeno com dois microfones”, recorda.
“Durante esse período, aprendi muito. Molly me ensinou pelo exemplo. Ver como ela lidava com tudo isso me inspirou a ser melhor, a julgar menos e a permitir que as pessoas fossem vulneráveis.”
Agora, essa história ganha vida na minissérie do FX, trazendo uma nova perspectiva sobre os últimos anos de Molly e sua maneira única de enfrentar a doença.
Elenco e equipe por trás da série
Michelle Williams, indicada cinco vezes ao Oscar, interpreta a protagonista Molly e também atua como produtora da série. O elenco ainda conta com Jenny Slate, Jay Duplass, Kelvin Yu, Rob Delaney, David Rasche e Esco Jouléy.
Sissy Spacek, vencedora do Oscar, também faz parte da produção, interpretando Gail, a mãe de Molly. Conhecida por papéis em Carrie, A Estranha, Histórias Cruzadas e Uma História Real, Spacek dá vida a uma relação cheia de altos e baixos entre mãe e filha.
A série foi escrita e criada por Kim Rosenstock e Elizabeth Meriwether, que também assinam a produção executiva ao lado de Katherine Pope, Kathy Ciric, Hernan Lopez, Jen Sargent, Marshall Lewy, Aaron Hart, Michelle Williams, Nikki Boyer, Shannon Murphy e Leslye Headland. A produção é do estúdio 20th Television.
Com essa adaptação, Dying for Sex chega ao FX como uma das estreias mais aguardadas do primeiro semestre de 2025. Todos os episódios estarão disponíveis no Disney+ a partir de 4 de abril de 2025.