Disney vai evitar entrar em polêmicas culturais, diz CEO

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Em recente apresentação aos investidores no Walt Disney World Resort, em Orlando, Flórida, o CEO da Disney, Bob Iger, declarou que a empresa irá “diminuir o barulho” na guerra cultural que tem colocado conservadores contra o conglomerado global de mídia e entretenimento. A afirmação faz parte de um relatório publicado pela Reuters e foi interpretada como um sinal de que a empresa quer evitar entrar em controvérsias políticas ou sociais.

Além disso, o CEO anunciou que a Disney duplicará o seu investimento em parques temáticos e navios de cruzeiro nos próximos 10 anos, ressaltando o compromisso da empresa em fortalecer seus principais motores de lucro.

Desafios e controvérsias

Recentemente, a Disney tem enfrentado desafios para tornar o seu negócio de streaming lucrativo, melhorar a rentabilidade de seus filmes e posicionar a ESPN, sua marca esportiva emblemática, para transmissão direta ao consumidor. Embora tenha superado as expectativas de lucro de Wall Street, a empresa ainda ficou aquém no que diz respeito à receita.

A Disney também esteve no centro de discussões culturais nos Estados Unidos em 2022, especialmente quando criticou publicamente a legislação da Flórida que restringia a discussão sobre orientação sexual e identidade de gênero em salas de aula.

Isso levou o governador Ron DeSantis a fazer campanha contra a Disney, culminando em uma batalha judicial entre as duas partes.

Entretenimento acima de agendas

As observações de Iger sobre o conteúdo da empresa parecem alinhadas às que ele fez durante a reunião anual de acionistas da companhia em abril. Na ocasião, ele estava respondendo a um investidor que disse que a empresa estava se tornando excessivamente preocupada com questões sociais.

Nossa principal missão precisa ser entreter… e causar um impacto positivo no mundo“, afirmou Iger. “Levo isso muito a sério. Não deve ser movido por agendas.”

Além dessas questões, a Disney também enfrentou reações negativas sobre um beijo entre um casal do mesmo sexo no filme Lightyear, da Pixar, e o protagonista abertamente gay da animação Mundo Estranho, dois filmes que, juntos, representaram um prejuízo de mais de US$ 258 milhões de dólares, segundo o Deadline.

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A Comandante Alisha e sua esposa, Kiko, em Lightyear
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Diazo e Ethan em Mundo Estranho

Dessa forma, parece que a Disney está focada em fortalecer seus principais negócios e evitar polêmicas que possam afetar sua marca, principalmente em um momento desafiador para a empresa.

1 comentário em “Disney vai evitar entrar em polêmicas culturais, diz CEO”

  1. Por favor, que ele siga isso, já chega dessa palhaçada de woke em tudo, estão deixando as histórias como secundárias e a politicagem acima de tudo, já deu.

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