Em uma revelação recente, Ryan Reynolds compartilhou insights sobre os desafios enfrentados na integração de personagens da Fox ao Universo Cinematográfico da Marvel após a aquisição da 20th Century Fox pela Disney.
Durante uma entrevista para o podcast “Not Skinny but Not Fat“, que ocorreu pouco antes do lançamento de Deadpool & Wolverine na semana passada, Reynolds discutiu o futuro de alguns queridos personagens.
Exclusão dos personagens da Fox
Reynolds esclareceu que, inicialmente, a Disney estava interessada em incorporar apenas Deadpool ao MCU, deixando de lado outros personagens importantes da Fox.
“A Disney comprou a Fox. Deadpool e Wolverine e os X-Men, você sabe, esse legado histórico de 25 anos está todo na Fox, na 20th Century Fox. A Disney disse, ou a Marvel disse ‘Queremos trazer o Deadpool. Mas não queremos o resto.’ E isso acabou se tornando uma alegoria para a escrita, que é como, você sabe, essa ideia de que eu… você mantenha seu MCU. Eu quero minha família, eu quero as pessoas que amo. É isso que eu quero,” explicou Reynolds.
Apesar do desejo de fazer parte do MCU, Reynolds destacou a importância dos laços do personagem com seus companheiros. “Embora o desejo maior de Deadpool seja estar no MCU, ser relevante e ser levado a sério, ele ama seu povo. E é só isso que realmente importa para ele,” disse o ator, referindo-se a personagens como Al Cega, Vanessa e Colossus, com quem compartilhou as telas nos outros dois filmes.
Flexibilidade da Disney
Reynolds também comentou sobre a flexibilidade e compreensão da Disney em relação ao desenvolvimento de um filme classificado para maiores no contexto da empresa.
“Eu consegui que eles dissessem sim para essas coisas… eles têm sido parceiros incríveis. Seria uma história fácil e divertida de dizer, ‘Oh Disney… foi muito difícil fazer qualquer coisa em um filme R (Restricted) na Disney.’ Mas eles entenderam tudo desde o início. Mas por alguma razão eles não puderam fazer o mesmo para trazer aqueles outros. Então isso se tornou o impulso da história. Isso é o que escrevemos. E Hugh dizendo ‘Sim’ e entrando, nos deu todo o porquê e o como e de repente, tudo se encaixou,” compartilhou Reynolds.
Essas declarações de Reynolds oferecem uma revelação rara sobre as negociações nos bastidores que definem o panorama dos filmes de super-heróis, e ao mesmo tempo uma curiosidade interessante sobre misturar personagens legados após grandes fusões entre empresas.
