A The Walt Disney Company divulgou os resultados do terceiro trimestre fiscal de 2024, que corresponde aos meses abril, maio e junho, apresentando um panorama atualizado sobre o desempenho de seus serviços de streaming, incluindo Disney+, Hulu e ESPN+. Com esses dados, é possível observar tanto o crescimento quanto a retração nos números de assinantes em diferentes regiões.
Até o dia 29 de junho de 2024, o Disney+ alcançou globalmente 153,8 milhões de assinantes, um aumento de 200.000 em relação ao trimestre anterior, que registrava 153,6 milhões. Nos Estados Unidos e Canadá, o serviço agora conta com 54,8 milhões de assinantes, com um incremento de 800.000. Internacionalmente, o Disney+ Core registrou uma queda de cerca de 100.000 assinantes, enquanto o Disney+ Hotstar viu uma redução de meio milhão de assinantes no último trimestre.
Paralelamente, os assinantes do Hulu, plataforma exclusiva dos EUA, cresceram em 900.000 desde o trimestre anterior, e o Hulu + Live TV ganhou 100.000 novos assinantes neste trimestre. Este aumento sustenta a expansão do Hulu no mercado norte-americano, totalizando agora 51,1 milhões de assinantes.
Lucratividade e estratégias futuras
O CEO da Disney, Bob Iger, comentou sobre o desempenho da empresa, destacando a importância da adaptação estratégica em diferentes setores:
“Nossa performance no Q3 demonstra o progresso que fizemos em relação às nossas quatro prioridades estratégicas através de nossos estúdios criativos, streaming, esportes e negócios de Experiências. Este foi um trimestre forte para a Disney, impulsionado por excelentes resultados em nosso segmento de Entretenimento tanto na bilheteria quanto em DTC, alcançamos a lucratividade em nossos negócios de streaming combinados pela primeira vez e um trimestre antes de nossas previsões anteriores. Apesar de um desempenho mais fraco no terceiro trimestre em nosso segmento de Experiências, o EPS ajustado da empresa subiu 35%, e com nosso portfólio complementar e equilibrado de negócios, estamos confiantes na nossa capacidade de continuar impulsionando o crescimento dos lucros através de nossa coleção de ativos únicos e poderosos.”
Esse crescimento dos serviços de streaming da Disney, incluindo Disney+, Hulu e ESPN+, marca um ponto significativo, pois pela primeira vez, estes serviços tornaram-se lucrativos, antecipando em um trimestre as previsões anteriores da empresa. Em 2019, antes do lançamento do Disney+, a empresa havia previsto que o serviço de streaming não alcançaria lucratividade até o final de 2024, um objetivo que tem sido uma grande meta para a empresa nos últimos anos.
Confira os números atualizados:
- Disney+ Global – Antes: 153,6 – Depois: 153,8
- Disney+ Doméstico (EUA e Canadá) – Antes: 54 – Depois: 54,8
- Disney+ Internacional excluindo Disney+ Hotstar+ – Antes: 63,6 – Depois: 63,5
- Disney+ Core (excluindo Hotstar) – Antes: 117,6 – Depois: 118,3
- Disney+ Hotstar – Antes: 36 – Depois: 35,5
- ESPN+ (Apenas EUA) – Antes: 25,2 – Depois: 24,8
- Hulu (Apenas EUA) – Antes: 50,2 – Depois: 51,1
Vale lembrar que esses números ainda não refletem a realidade pós fusão do Disney+ com o Star+ na América Latina. Para fins de contabilidade para os investidores, cada assinante do Star+ ou do Combo+ contava como um único assinante pago do Disney+, então nesses aspecto, nada vai mudar no próximo relatório daqui a três meses. No entanto, será interessante ver se houve um crescimento ou retração diante de uma única plataforma na América Latina.
Fonte: Disney