Durante o evento de resultados financeiros do primeiro trimestre fiscal de 2023 da Disney, o CEO Bob Iger anunciou que as sequências de Frozen 2, Toy Story 4 e Zootopia estão em andamento! Os detalhes como enredos, equipes criativas e elenco serão anunciados posteriormente.
“Hoje estou muito feliz em anunciar que temos sequências em andamento de nossos estúdios de animação para algumas de nossas franquias mais populares, Toy Story , Frozen e Zootopia. Teremos mais para compartilhar sobre essas produções em breve, mas este é um ótimo exemplo de como estamos nos apoiando em nossas marcas e franquias incomparáveis“, disse o executivo.
O anúncio surpreendeu, mas não poderia ser mais oportuno, considerando o quão lucrativas e aclamadas pela crítica e pelo público são todas as três franquias listadas. Os três filmes anteriores – Frozen 2, Toy Story 4 e Zootopia – foram indicados ao Oscar e todos faturaram mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias.
Quando comparados com o retorno do mais recente filme original da Disney, Mundo Estranho, que arrecadou menos de US$ 74 milhões em todo o mundo, a abordagem de retornar a esses grandes nomes para novas sequências faz todo o sentido, especialmente porque a Disney está introduzindo uma série de medidas para aumentar seus lucros.
As sequências não apenas funcionam nos cinemas, mas também tendem a quebrar recordes em seus lançamentos por streaming, como foi visto com Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, que se tornou o filme da Marvel mais transmitido no Disney+ em seus primeiros cinco dias na plataforma.
“Nossas marcas e franquias funcionam extremamente bem em streaming”, disse Bob Iger no evento online desta quarta-feira (08).
A notícia vem em meio a uma rodada de demissões na empresa, que vai dispensar 7.000 funcionários, ou cerca de 3% de sua força de trabalho, enquanto a gigante do entretenimento busca cortar US$ 5,5 bilhões em custos e restaurar um dividendo que eliminou durante a pandemia.
No mesma conferência, a Disney divulgou que perdeu assinantes de seu streaming principal pela primeira vez desde o lançamento do serviço em 2019. Foram contabilizados 2,4 milhões de clientes a menos em relação ao último balanço há três meses.
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