Diretora explica mudança de gênero em vilã de Capitã Marvel 2

Zawe-Ashton-como-Dar-Benn-em-As-Marvels Diretora explica mudança de gênero em vilã de Capitã Marvel 2

As Marvels, o próximo filme do Universo Cinematográfico da Marvel, adotou uma abordagem diferente com o personagem Dar-Benn, interpretado por Zawe Ashton, a noiva de Tom Hiddleston. Ao contrário da história original dos quadrinhos, o personagem de Ashton é retratado como uma mulher. Esta transformação foi comentada por Nia DaCosta, a diretora da sequência de Capitã Marvel, em uma entrevista recente à Total Film.

Inspirando-se na linha do tempo dos quadrinhos que apresenta dois imperadores, DaCosta expressou que, enquanto as primeiras versões do roteiro permaneceram próximas a essa narrativa, evoluções criativas eventualmente as levaram a criar sua própria visão da história.

Nos inspiramos no período dos quadrinhos com dois imperadores e havia mais dessa história nas primeiras versões do roteiro,” disse a cineasta. “Mas à medida que assumimos e nos mudamos para nosso próprio espaço e o que essa história era, mais isso se desfez. Mas em termos de ser energicamente uma imperialista Kree, ela é semelhante.”

Zawe-Ashton-em-As-Marvels Diretora explica mudança de gênero em vilã de Capitã Marvel 2
Zawe Ashton como Dar-Benn em As Marvels

Outros insights foram fornecidos pela produtora executiva Mary Livanos, pintando um retrato da ascensão de Dar-Benn após seu confronto com a Capitã Marvel. A interpretação de Zawe Ashton promete momentos intensos, como destacado por uma cena em que ela empunha um martelo semelhante à icônica arma de Ronan, o Acusador.

“Dar-Benn representa uma nova era do Império Kree após um encontro explosivo com a Capitã Marvel no passado. Assim, das cinzas do Império Kree, Dar-Benn se ergueu”, a produtora explicou.

Os fãs podem esperar um tom mais cômico do que sério

Capita-Marvel-2 Diretora explica mudança de gênero em vilã de Capitã Marvel 2
Brie Larson como Carol Danvers

Ao abordar o crescente sentimento de “fadiga de super-heróis”, DaCosta expressou otimismo de que As Marvels ofereceria algo novo para os fãs. De acordo com ela, com seu tom extravagante e animado e novos reinos, o filme busca divergir do cenário típico do MCU, embora tenha o classificado como “maluco e bobo”.

“Eu acho que a fadiga de super-heróis definitivamente existe. A maior diferença dos outros filmes do MCU até o momento é que este é realmente maluco e bobo”.

Comentários anteriores de Brie Larson sobre o filme revelam uma narrativa afastada de um tom mais sério. Enfatizando o aspecto cômico de As Marvels, a atriz falou dos frequentes momentos cheios de risadas no set. Fiel à essência descontraída do filme, ela relembrou momentos de união com seus colegas de elenco, desde jogos de Uno até ela fazendo e servindo pizzas para a equipe.

A trama de As Marvels

As-Marvels Diretora explica mudança de gênero em vilã de Capitã Marvel 2

O enredo central do filme entrelaça as histórias e poderes de Carol Danvers/Capitã Marvel (Brie Larson), com a super-fã Kamala Khan/Ms. Marvel (Iman Vellani) e Monica Rambeau/Fóton (Teyonah Parris), sobrinha de Carol que ainda guarda mágoas por não ter sido visitada pela grande amiga de sua mãe.

Após ter recuperado sua identidade da tirania dos Kree e se vingado da Inteligência Suprema, consequências não intencionais fazem com que Carol assuma o fardo de um universo desestabilizado. Juntas as três heroínas precisarão se unir e aprender a trabalhar em conjunto para salvar o universo como “As Marvels”.

As Marvels estreia nos cinemas do Brasil em 9 de novembro de 2023.

14 comentários em “Diretora explica mudança de gênero em vilã de Capitã Marvel 2”

  1. Explicação verdadeira. Progressismo. Girl Power, conveniência do protagonismo feminino. Ja temos as principais personagens mulheres, fodasticas, então foi totalmente desnecessário.

    Responder
    • Pelo q eu sei, sim, o primeiro filme bebe de inspirações progressistas, mas eu msm n tenho problema com caracterização de tudo quanto seja tipo, contanto q o resultado seja satisfatório e bem-executado no contexto daql projeto.

      Por exemplo, a caracterização geral do Fury do MCU é bem diferente da dos quadrinhos, e sim eu prefiro a dos quadrinhos rs mas eu curto a vibe do Samuel L. Jackson e aquilo q ele dá ao personagem.

      Nós quadrinhos em si há toda variação na caracterização de personagens em termos de aparência e muitas vezes de personalidade. A leitura e abordagem feitas pra cada personagem é única de cada autor, e essa é provavelmente uma das coisas q mantêm a indústria interessante.

      Eu sei q existe msm mt debate a favor e contra e.g. certos tons de pele etc., mas eu particularmente pe um discussão superficial e secundária.

      Responder
      • *Penso que essa é uma discussão superficial e secundária, maldito teclado subindo e descendo em cima do botão de enviar

        Responder
  2. Vilã com carinha de diva pop? A Disney tá mto empenhada em afundar os prejuízos ainda mais desrespeitando todos os fãs que deram dinheiro pra eles comprando quadrinhos. A galerinha progressista de hj não consome quadrinhos (nem qq tipo de leitura maior que um tweet), por isso o flop será esmagador.

    Responder
  3. Pouco importa o gênero do vilão, poderia até ser um coelho mutante gigante, o flop é iminente…
    Se no trailer, que é bem ruim e desmotivador, colocam o melhor do filme para chamar a audiência, imagine como vai ser essa bomba…

    Responder
  4. Que não seja uma personagem da lacração com conotação feminista e de gênero. Chega de imperialismo fajuto e sem causa!

    Responder
  5. Independente de qualquer coisa sinto saudades de bons roteiros e atrizes boas , acho que a maioria das pessoas já não aguentam algumas coisas ,estes tempos estão difíceis fico me perguntando que futuro terá os filmes e personagens ? Porque modificam tanto mas sem qualidade.

    Responder
  6. Então. De repente essa “fadiga de filme de heróis” seja mais um reflexo da queda brusca de qualidade após Ultimato do que uma fadiga pelo estilo. Matar os medalhões foi um baque no MCU, aí tentar subir o hype com “representatividade” foi como usar sal pra baixar pressão.

    Como se diz no futebol: é hora de colocar a bola no chão e fazer o arroz com feijão. Pega um arco foda dos quadrinhos e adapta fielmente pra ver se não passa a “crise”. Invasão secreta de 2009 é uma puta história, e virou… aquilo! Sério!? (Nem vou falar do Gorr, porque é muita falta de sacanagem o que fizeram com o arco do Carniceiro dos Deuses)

    O problema é tentar inventar, tentar ser mais do que é. A história tava lá, pronta, aprovada, só precisando de um toque pra virar um clássico do cinema. Aí os caras fazem, ou uma chacota (Thor 4) ou uma changonha inexplicável (Invasão).

    A única adaptação que superou o original foi a Saga do infinito, até porque o quadrinho é meio besta, então transformar o Thanos de “gado da morte” em um personagem transtornado pelo fim de seu planeta, que com isso mistura ideias Malthusianas e genocidas, foi uma ótima sacada. E o arco foi sendo construído passo a passo, ao longo de, sei lá, 20 filmes?

    Agora a Marvel cai na mesma armadilha que a DC: quer fazer outra saga a fórceps. Não vai rolar

    Responder
  7. Filme ruim so lacrou mudou o que não podia mudar e dai ve um tonto que se dia cineasta explicando o que não tem explicação desrespeito aos que compram quadrinhos e curtem os mesmo….so sinto capitã marvel ….deveira ser capitão Marvel desde o incio uma porcaria….

    Responder
    • Vc já pegou uma HQ pra ler na vida ou gasta seu tempo todo escrevendo asneira na internet? O Capitão Marvel morreu nos anos 80! Vc queria um filme com um herói que não existe mais há 40 anos? E esse esforço todo só pra não ter uma heroína mulher?!? Vc deve odiar mt as mulheres mesmo…

      Responder
      • Militante é fogo mesmo. Encontra pretexto em tudo para lacrar. Como o cara, não o conheço, presumivelmente odeia mulheres por dizer que nesta produção estavam mais interessados em “lacrar”? Apenas constatou uma verdade! É ruim mesmo. As mulheres, como você diz, tem toda capacidade intelectual de criar, roteirizar, dirigir, protagonizar, etc, novas heroínas, ou o que for. E sem ajuda de “lacradores” de plantão.

        Responder

Deixe um comentário