Cillian Murphy recentemente compartilhou sua perspectiva sobre interações com fãs. Em uma entrevista reveladora para a edição de março da revista GQ, o ator de Oppenheimer, aos 47 anos, explicou por que opta por não tirar fotos com seus admiradores.
Durante a entrevista, quando abordado por um fã, Murphy foi enfático: “Eu não tiro fotos.” Ele prosseguiu, explicando para a GQ o impacto dessa decisão: “Uma vez que comecei a fazer isso, mudou minha vida.”
Contrariamente ao que alguns possam pensar, a escolha de Murphy não vem de uma falta de gratidão por seus fãs. Pelo contrário, ele busca valorizar cada encontro de outra forma.
“Acho melhor dizer olá e ter uma pequena conversa,” disse ele, enfatizando a importância de criar conexões reais. Murphy compartilhou esse conselho com amigos atores, muitos dos quais se sentem culpados por adotar uma abordagem semelhante.
“Mas você não precisa de um registro fotográfico de todos os lugares por onde passou em um dia.”
Uma vida fora dos holofotes
Apesar de seu sucesso em séries como Peaky Blinders e em filmes aclamados como Extermínio, Batman Begins, Voo Noturno, A Origem e outros, Murphy mantém um círculo íntimo de amigos fora da indústria cinematográfica.
Ele contou que valoriza seu tempo longe dos holofotes, considerando a observação e a vivência no mundo real como parte essencial de sua pesquisa como ator. “Amo não trabalhar,” revelou ele, destacando a importância de viver experiências autênticas fora do ambiente de trabalho.
Vida em Dublin longe de Hollywood
Murphy, nascido na Irlanda, expressou seu desejo de manter uma vida distante da loucura de Hollywood. Após anos em Londres, em 2015, ele retornou a Dublin com sua esposa, Yvonne McGuinness, e seus dois filhos, Malachy e Aran, buscando uma vida mais tranquila perto do mar.
Ele falou sobre a importância de viver fora da “bolha” do cinema, afirmando que uma constante movimentação entre festivais de cinema, sets de filmagem e promoções poderia limitar significativamente suas experiências enquanto ser humano.
“Se você não pode fazer isso porque está indo do festival de cinema ao set de filmagem e às promoções… quero dizer, isso é ‘A Bolha’. Não estou dizendo que isso o torna melhor ou menos ator, mas é apenas um mundo no qual eu não poderia existir. Acho que seria muito limitante o que você pode vivenciar como ser humano, sabe?”
Fama e anonimato
Murphy refletiu sobre a natureza cíclica da fama, observando como ela flutua com o tempo e de acordo com a visibilidade de seus projetos.
“Para mim, sempre parece ir em ondas,” compartilhou Murphy. “Quando Peaky Blinders estava em seu ápice, você sentia uma energia diferente ao redor, andando por aí, um pouco como eu sinto agora – mas então ela se acalma novamente”, disse Murphy. “Entao você fica fora dos cinemas durante muito tempo, e as pessoas esquecem disso. Parece que é assim, e você meio que vai junto, e então as coisas voltam ao normal.”