
A atriz Chloe East, de Os Fabelmans e Herege, vai estrelar o novo drama juvenil Foster Dade, produzido pelo Hulu. A série é baseada no livro Foster Dade Explores the Cosmos, de Nash Jenkins, e traz um toque de mistério em meio a temas como privilégio, escândalo, sexualidade e o impacto das redes sociais.
A história se passa entre 2008 e os dias atuais, em um internato de elite na costa leste dos Estados Unidos. O enredo acompanha Foster Dade, um estudante recém-transferido para a escola Kennedy, que acaba se envolvendo com Annabeth, personagem vivida por Chloe East.
Annabeth é descrita como uma jovem envolvente, com um tipo de encanto difícil de definir, capaz de atrair a atenção dos outros sem esforço. Foster é um dos que caem sob seu feitiço, e a química entre os dois cresce rapidamente. No entanto, por trás do carisma e da aparente leveza de Annabeth, há mistérios e dores que ela mantém escondidos. O que os aproxima pode ser também o que acaba separando os dois.
O projeto é uma criação de Greg Berlanti, cocriador de Você, e Bash Doran, com produção da Warner Bros. Television em parceria com a Berlanti Productions. Além de Berlanti, também participam da produção Sarah Schechter, Leigh London Redman, Robbie Rogers, Donald De Line e o próprio autor do livro, Nash Jenkins. As gravações do episódio piloto estão previstas para começar em dezembro.
Chloe East vem de uma sequência de projetos de destaque. Além de ter atuado no filme de Steven Spielberg, Os Fabelmans, indicado ao Oscar, ela também protagonizou o thriller psicológico Herege, da A24, ao lado de Hugh Grant.
A atriz já participou ainda de produções como Genera+ion (HBO Max) e Kevin (Probably) Saves the World (ABC). Em breve, ela poderá ser vista na comédia Roommates, da Netflix, dirigida por Chandler Levack.
Reação de Nash Jenkins à adaptação do Hulu

Dois meses antes da escalação de Chloe East, o autor Nash Jenkins comentou nas redes sociais sobre a notícia de que o Hulu havia garantido os direitos para adaptar Foster Dade Explores the Cosmos. O escritor compartilhou sua empolgação e descreveu o sentimento de ver sua obra ganhar vida fora das páginas.
“Durante os dez anos em que o Foster Dade viveu na minha cabeça, às vezes eu imaginava como seria ver aquilo na tela. Eu sabia que fantasiar com isso não tornava nada mais provável. Quando eu corria no colégio, me motivava fingindo que ia receber uma carta de aceitação de Yale, e a gente sabe como isso acabou.”
“Depois que comecei a escrever de verdade, percebi que o que eu estava criando era algo complicado demais, exagerado demais, estranho demais para ser qualquer coisa além de prosa.”
“Mas às vezes o universo surpreende. Às vezes existem pessoas como @gberlanti e @sarahsowitty, que leem suas palavras e parecem entendê-las melhor do que você mesmo. Eles conseguem transformar isso em algo mil vezes mais brilhante do que você imaginou.”
“Isso é inacreditável. Obrigado ao Greg, à Bash, à Sarah, ao Donald (e ao meu velho professor @alecmeach), e aos meus agentes Will, Sloan e Julie, que são o motivo disso estar acontecendo comigo.”
“Não sei se esse texto faz sentido, estou aqui tremendo de pura surpresa feliz. Uau.”
As palavras de Jenkins mostram o quanto o projeto é pessoal para o autor, que acompanhou de perto o processo de adaptação e fez questão de agradecer à equipe envolvida na produção.
