Com tantas opções de streaming disponíveis e o orçamento apertado, muita gente está buscando formas de reduzir as assinaturas mensais. Pensando nisso, a Disney pode trazer uma nova alternativa para ajudar os usuários a economizarem: a opção de pausar a assinatura do Disney+.
A Disney vem oferecendo diferentes opções para os assinantes, como planos mais baratos com anúncios e descontos para assinaturas anuais. Porém, ela também está buscando aumentar a lucratividade, com medidas como combate ao compartilhamento de contas, aumento de preços e redução no volume de produções originais.
O maior desafio dos serviços de streaming é o chamado “churn”, ou seja, quando as pessoas cancelam suas assinaturas. Segundo novos dados da Antenna (via WhatsOnDisneyPlus), muitas pessoas estão aderindo a uma rotatividade entre serviços de streaming: assinam um por um ou dois meses, assistem aos lançamentos e depois cancelam para assinar outro.
“É um movimento que estamos vendo cada vez mais,” explica um especialista da Antenna. Com isso, algumas plataformas são mais afetadas do que outras. Netflix e Amazon, por exemplo, são as que as pessoas mantêm ativas com mais frequência, enquanto serviços como Peacock, Apple TV+, Paramount+, Max, Hulu e Disney+ entram e saem da preferência dos usuários.
Dados de cancelamento e retorno
Entre os assinantes de vídeo premium, cerca de 34,2% retornaram ao mesmo serviço que haviam cancelado no ano anterior, uma alta em comparação com os 29,8% de 2022. Essa tendência está fazendo com que as plataformas busquem parcerias e pacotes para reduzir o índice de cancelamento, já que usuários de planos combinados têm menos chance de cancelar.
Netflix e Hulu já permitem que seus assinantes pausem a assinatura por até três meses, facilitando esse esquema de rotatividade entre serviços. De acordo com o Wall Street Journal, o Disney+ está prestes a oferecer essa mesma opção.
Apesar de parecer contraditório, a possibilidade de pausar uma assinatura em vez de cancelá-la pode ser vantajosa para a plataforma, facilitando o retorno do assinante após alguns meses. Nos próximos anos, é provável que haja uma consolidação dos serviços de streaming, já que o mercado está saturado.
A Disney, por exemplo, tem buscado manter os usuários engajados com lançamentos semanais em vez do modelo “maratona” da Netflix, além de promover os grandes lançamentos de 2025 para incentivar a continuidade das assinaturas. O objetivo é garantir que os usuários renovem automaticamente mês a mês, especialmente nos planos com anúncios, mas oferecer uma pausa ainda é melhor do que perder o assinante completamente.
No fim das contas, a rotatividade de assinaturas está se tornando um hábito para muitos usuários, e as plataformas precisam se adaptar.