
A Disney agendou a estreia de Branca de Neve no Disney+ para o dia 11 de junho de 2025. A versão em live-action do clássico de 1937, estrelada por Rachel Zegler como a princesa e Gal Gadot como a Rainha Má, chega à plataforma apenas 83 dias após seu lançamento nos cinemas brasileiros, que aconteceu em 20 de março de 2025.
Esse intervalo é um dos mais curtos entre cinema e streaming nos lançamentos recentes do estúdio, que geralmente costuma esperar por volta de 100 dias ou mais antes de liberar os filmes no Disney+.
Branca de Neve até começou com bons números, desbancando Capitão América: Admirável Mundo Novo e arrecadando 42 milhões de dólares nos Estados Unidos em seu fim de semana de estreia. Mas o fôlego durou muito pouco.
Na segunda semana, o filme teve uma queda de 66% e perdeu o primeiro lugar para Resgate Implacável, com Jason Statham. Depois, foi ultrapassado por Um Filme Minecraft, que teve uma estreia de 162 milhões de dólares só no mercado norte-americano.
No total, a bilheteria global somou soente 205,5 milhões de dólares, sendo 87,2 milhões nos EUA e 118,3 milhões no resto do mundo. O valor, que poderia parecer razoável em outras circunstâncias, se mostrou insuficiente diante dos altos custos de produção e divulgação.
No Rotten Tomatoes, a recepção também não ajudou. A crítica profissional deu apenas 40% de aprovação, enquanto o público ficou com 72%.
Disney tenta novo fôlego com o lançamento no streaming

A estratégia agora é dar ao filme uma segunda chance com o público do Disney+. Apesar da recepção dividida, o estúdio aposta que a estreia no streaming pode atrair curiosos e assinantes que ainda não assistiram à nova versão da história.
Dirigido por Marc Webb e com músicas originais da dupla Benj Pasek e Justin Paul (La La Land, O Rei do Show), Branca de Neve traz uma mistura de elementos clássicos com releituras mais recentes.
A Disney anunciou a chegada do filme ao catálogo com pouco mais de uma semana de antecedência, o que reforça a ideia de que o estúdio está tentando seguir adiante o mais rápido possível, especialmente após as críticas em torno das escolhas de elenco.
Para quem quiser comparar, a animação original Branca de Neve e os Sete Anões também está disponível no Disney+, permitindo revisitar o conto que deu início à história dos filmes animados do estúdio.
Reexibição de Branca de Neve teve pouco público
A Disney tentou dar um novo impulso ao live-action de Branca de Neve com uma reestreia nos Estados Unidos, colocando o filme de volta em cerca de 1.300 cinemas. A iniciativa, no entanto, teve retorno quase nulo.
O relançamento arrecadou apenas cerca de 200 mil dólares no fim de semana, o que representa uma média de 50 dólares por cinema por dia, um número considerado muito baixo, especialmente para um título da Disney.
Nem a presença de nomes conhecidos como Rachel Zegler e Gal Gadot, nem a força da marca Disney foram suficientes para atrair espectadores.
Além das críticas negativas e da baixa nota no Rotten Tomatoes, com apenas 40% de aprovação, o filme enfrentou reações negativas relacionadas a declarações de Zegler sobre política e sobre a animação original.
A nova adaptação ainda ficou bem abaixo de Branca de Neve e o Caçador, com Kristen Stewart, em termos de bilheteria.