O popular desenho australiano Bluey, aclamado por público e crítica em várias partes do mundo, enfrentou uma situação inusitada que gerou ampla discussão entre os fãs. Um dos episódios da sua segunda temporada foi banido do Disney+, levantando questões sobre os critérios de censura da plataforma.
A polêmica do episódio “Bebê do Papai”
O episódio em questão, intitulado “Bebê do Papai”, aborda uma brincadeira infantil envolvendo temas de gravidez e parto de uma maneira educativa. No episódio, as personagens Bingo e Bluey exploram o conceito de gestação e nascimento após encontrarem uma bolsa canguru, utilizada para carregar bebês.
O pai das personagens, Bandit, entra na brincadeira, fazendo piadas sobre a gravidez e experimentando a dificuldade de “carregar” um bebê, enquanto monta uma piscina de parto no jardim.
A Disney, contudo, optou por não disponibilizar esse episódio no Disney+, sem emitir uma declaração oficial sobre a decisão. Esta escolha levou a especulações entre os fãs, muitos dos quais sugeriram que o episódio poderia ter sido considerado delicado por abordar temas relacionados à educação sexual, apesar de sua apresentação inocente e voltada ao público infantil.
Reação dos fãs e disponibilização no YouTube
A decisão de banir o episódio do Disney+ não passou despercebida, gerando um amplo debate nas redes sociais. “Não é nada inapropriado… Mas, dada a aversão da Disney a qualquer coisa que cheire remotamente a uma possível controvérsia, não é surpreendente”, comentou um usuário.
Outro acrescentou: “Eu assisti e, sinceramente, foi tão fofo e doce. Eles mostram um pouco de ação com as pernas abertas quando tiram o Bingo da caixa de transporte, o que pode preocupar algumas pessoas, mas é daí que vêm os bebês, até onde as crianças sabem. É apenas um episódio agradável e engraçado!”.
Diante das críticas e do interesse do público, o episódio “Bebê do Papai” foi liberado gratuitamente no canal oficial de Bluey no YouTube, ainda que apenas na versão em inglês. Esta ação possibilitou que os fãs de todo o mundo acessassem o conteúdo e formassem suas próprias opiniões sobre a sua adequação para crianças. Confira;
