Beijo “improvisado” de Blake Lively vira prova em briga judicial com Justin Baldoni

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A disputa judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni, colegas de elenco e também produtores de É Assim Que Acaba, ganhou um novo capítulo.

Segundo a People, os advogados de Baldoni apresentaram um vídeo como prova em um pedido de julgamento.

No vídeo, os dois aparecem filmando uma cena ambientada em um hospital, quando Lively beija Baldoni pouco antes do corte. O detalhe é que, segundo a equipe dele, esse beijo não existia no roteiro original.

Os advogados afirmam que Lively “acrescentou ao script uma parte em que sua personagem beija o personagem de Baldoni em todas as tomadas, embora não houvesse beijo na versão escrita”. Ainda não está claro se ela teria pedido para mudar o roteiro ou se decidiu improvisar na hora da filmagem.

Advogados contestam versão de Lively

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O time de Baldoni também rebateu uma declaração anterior de Lively, em que ela disse que dois beijos durante as gravações haviam sido improvisados. A defesa dele afirma que essas cenas faziam parte do roteiro desde o início, e que os beijos em questão “não foram improvisados”.

Os documentos fazem parte do processo que envolve acusações e divergências sobre bastidores do filme, que adapta o livro de Colleen Hoover, um fenômeno literário nas redes sociais.

Mensagens de Colleen Hoover são anexadas ao processo

Além do vídeo, os advogados de Baldoni também incluíram mensagens de texto atribuídas à autora Colleen Hoover, mostrando sua frustração com a forma como a produção estava lidando com o conflito.

Em uma das mensagens, Hoover teria escrito:

“Parece que estou sozinha nessa. Quando o ódio vem pra cima de mim, ver vocês publicando aquele artigo e alimentando os comentários é doloroso. E o timing disso tudo faz parecer que vocês se preocupam mais com a própria imagem do que com as mulheres por trás dessa história.”

A autora também teria criticado decisões criativas e questões contratuais do filme:

“Começou quando eu não pude ler o roteiro até estar numa leitura oficial, e depois as entrevistas fizeram parecer que eu tinha participado desde o início. […] Pedi que uma parte dos lucros fosse doada para instituições de apoio a vítimas de violência, mas me disseram que só fariam isso se eu doasse meu próprio 1%.”

Ela ainda disse ter ficado decepcionada com atitudes de Baldoni nos bastidores:

“Vocês sabem como usar suas plataformas pra proteger a própria imagem. Só peço que não usem isso pra me prejudicar.”

O processo continua em andamento e envolve também disputas sobre créditos criativos e controle da adaptação de É Assim Que Acaba.

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