A série Outlander está chegando ao fim após oito temporadas e dez anos de produção, marcando um encerramento comovente para elenco e fãs. Com a exibição da segunda parte da 7ª temporada, os atores Sophie Skelton e Richard Rankin já se despediram oficialmente de seus papéis e do mundo que ajudaram a construir.
Nesta fase, Brianna finalmente encontrou seu filho sequestrado por Rob Cameron nos anos 80, enquanto Roger foi parar no século XVIII e, após encontrar seu próprio pai, só descansará quando descobrir que Jemmy já está nos braços da mãe no futuro.
Durante uma entrevista ao Collider, os atores falaram sobre a experiência de se despedir da série, a leitura do roteiro final e os desafios de interpretar seus personagens em diferentes períodos de tempo.
A despedida dos personagens
Ao serem questionados sobre o fim das gravações, Skelton compartilhou como foi enfrentar esse processo:
“Sabíamos que haveria um choque emocional. Desde o início da 8ª temporada, tínhamos essa sensação de ‘é o começo do fim’. Mas, no último dia, quando vimos toda a equipe reunida, foi como um efeito dominó: um começou a chorar e todos foram juntos.”
Rankin também revelou seu sentimento de perda:
“Você pensa que está tranquilo, mas, de repente, as memórias dos últimos anos vêm à tona. É como o fim de um relacionamento de 10 anos. Não tinha passado por algo assim antes.”
Skelton destacou que, apesar da tristeza, sente que Brianna atingiu uma fase de paz em sua jornada:
“Ela passou por muita coisa, mas se tornou a mulher que queria ser. Isso me deixa em paz ao me despedir da personagem.”
A relação de Brianna e Roger
O tema de família é central em Outlander, e a busca de Brianna e Roger pelo filho reflete o quanto eles evoluíram como casal. Skelton explicou:
“Antigamente, eles talvez discutissem e se desentendessem, mas agora há confiança mútua. Eles não precisam de uma longa conversa, apenas decidem juntos: ‘Vamos trazer nosso filho de volta’.”
Rankin completou destacando a força do instinto parental dos personagens: “Eles entram em modo automático. Não importa como ou por onde, eles vão encontrá-lo.”
Roger no século XVIII
Para Rankin, interpretar Roger separado de Brianna e inserido em um contexto totalmente diferente foi uma experiência única:
“Foi divertido explorar um lado dele que não aparece quando ele está com sua família. Ele está em um ambiente onde ninguém sabe quem ele é, e isso cria situações cômicas e absurdas.”
Ele mencionou ainda como o público se conecta a essas interações: “É engraçado pensar: ‘E se eu encontrasse esse personagem?’ A série dá ao público a chance de ver isso acontecer.”
As memórias do set
Quando perguntada sobre algum objeto que gostaria de levar para casa, Skelton brincou: “Queria roubar o Mustang, mas não sei dirigir um carro daqueles discretamente. Seria impossível passar despercebida.”
Ela também mencionou as pérolas de Ellen, um colar simbólico na história: “Elas acompanharam Brianna em vários momentos e são como um amuleto de proteção.”
Com o final de Outlander se aproximando, os fãs se despedem de uma jornada que atravessou diferentes épocas, sempre focada nos laços de amor e resiliência da família Fraser.
