Antes de ficar conhecido por Saturday Night Live e Barry, Bill Hader teve um trabalho mais comum: atendente em um cinema. Durante sua participação no programa Todo Mundo Ao Vivo com John Mulaney, da Netflix, ele contou como acabou sendo demitido por uma atitude nada discreta enquanto trabalhava na bilheteria.
Segundo Hader, tudo começou quando um grupo de garotas de uma república estudantil bloqueava a entrada da sala e se recusava a sair do caminho.
“Eu estava trabalhando no cinema e Titanic ainda não tinha estreado. Um grupo de garotas tinha reservado a sala toda e estavam na porta. Eu dizia: ‘Ei, podem se mover, por favor?’ e elas começaram a tirar sarro de mim. Disseram que eu parecia o Charles Manson. E, bem, eu até parecia um pouco. Eu usava gravatinha e faixa na cintura”, contou.
Como resposta à provocação, Hader resolveu se vingar no melhor estilo spoiler.
“Quando elas entraram, enquanto eu rasgava os ingressos, falei: ‘Aproveitem o filme. O navio afunda no final. O Leo morre’. E elas: ‘Não, ele não morre’. E eu: ‘Vocês acham que ele tá dormindo, mas ele tá congelado’.”
O resultado da brincadeira? Demissão
A reação do gerente veio logo em seguida. Hader contou que, apesar do riso contido, não teve escapatória.
“O gerente veio sorrindo e falou: ‘Bill, vou ter que te demitir’. Ele adorou. Mas não conseguia nem me olhar nos olhos.”
A cena final de Titanic segue gerando debate até hoje. Muita gente ainda acredita que Jack, personagem de Leonardo DiCaprio, poderia ter sobrevivido se tivesse subido na porta junto com Rose, vivida por Kate Winslet.
Em 2022, James Cameron decidiu encerrar a discussão com um experimento técnico. Segundo o diretor, foi feita uma análise forense com especialistas em hipotermia e dublês com medidas semelhantes às dos atores. O resultado?
“Não havia como os dois sobreviverem. Só um poderia viver,” afirmou Cameron.
O episódio de Bill Hader no programa Todo Mundo Ao Vivo com John Mulaney já está disponível na Netflix.
