Ann Lee: Conheça o novo filme de Amanda Seyfried sobre a líder que desafiou a Igreja no século XVIII

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A Searchlight Pictures comprou os direitos de The Testament of Ann Lee (O Testamento de Ann Lee), novo filme escrito e dirigido por Mona Fastvold, estrelado por Amanda Seyfried. A produção terá lançamento nos cinemas ainda este ano, com distribuição para a América do Norte e grande parte do mercado internacional.

O filme mistura drama e musical para contar a história de Ann Lee, fundadora do movimento religioso Shaker (Sociedade Unida dos Crentes na Segunda Aparição de Cristo) no fim do século XVIII.

Amanda Seyfried dá vida a Ann Lee, líder religiosa cuja pregação se destacou por meio de cânticos e danças intensas. O elenco conta ainda com Thomasin McKenzie, Lewis Pullman, Tim Blake Nelson, Christopher Abbott e Stacy Martin.

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O Testamento de Ann Lee

A trilha sonora é assinada por Daniel Blumberg, vencedor do Oscar por O Brutalista. O filme também marca mais uma colaboração entre Fastvold e Brady Corbet, seu parceiro criativo e marido. Corbet atua como produtor e roteirista ao lado da diretora.

O orçamento girou entre 10 e 11 milhões de dólares, e o acordo de aquisição pela Searchlight ficou na faixa dos sete dígitos altos, de acordo com o Deadline.

A negociação foi intermediada pela CAA Media Finance e contou com a participação dos executivos da Searchlight Chan Phung, Paul Hoffman e Don Hardison.

Quem foi Ann Lee

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Nascida em Manchester, Inglaterra, em 1736, Ann Lee cresceu em uma família humilde e teve uma infância marcada por privações. Ainda jovem, passou a trabalhar em fábricas têxteis, onde viveu de perto as duras condições da classe trabalhadora na época. Essas experiências moldaram parte de sua visão sobre a importância de uma vida comunitária mais justa e espiritualizada.

Com o tempo, Ann se aproximou de um grupo dissidente do movimento Quacre, que acreditava em uma forma mais intensa de adoração espiritual. Foi nesse contexto que surgiu o que viria a ser conhecido como o movimento Shaker, nome que se popularizou devido aos cultos caracterizados por cânticos, danças e tremores corporais, considerados manifestações da presença divina.

Ann se destacou como líder carismática ao desafiar os dogmas da Igreja Anglicana e pregando princípios radicais para a época, como o celibato, a igualdade entre homens e mulheres dentro da comunidade e a simplicidade de vida. Essa postura a colocou em constante conflito com as autoridades religiosas e civis inglesas, levando à perseguição de seus seguidores.

Em 1774, acompanhada por um pequeno grupo, Ann embarcou rumo aos Estados Unidos em busca de liberdade para praticar sua fé. Estabelecendo-se inicialmente em Nova York, ela continuou sua missão e atraiu novos adeptos. Sob sua liderança, os Shakers se tornaram um estilo de vida comunitário que valorizava o trabalho coletivo, a partilha de bens e a disciplina.

Ann Lee faleceu em 1784, mas sua influência permaneceu. Durante os séculos XVIII e XIX, o movimento Shaker cresceu e alcançou milhares de seguidores em várias comunidades espalhadas pelos Estados Unidos.

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