
A famosa luminária da Pixar, que aparece na abertura de praticamente todos os filmes do estúdio, agora vai ganhar sua própria versão em LEGO. O novo set da linha “Ideas” é inspirado no curta Luxo Jr., lançado em 1986, e conta com 613 peças.
Esse curta, que pode ser assistido no Disney+, foi o primeiro da história da animação por computador a ser indicado ao Oscar e acabou se tornando símbolo da Pixar.
Na história original, a pequena luminária brinca com uma bola de borracha colorida, a mesma que depois aparece em Toy Story.
O novo set traz tanto a luminária quanto a bola, além de alguns easter eggs com referências a filmes como Up: Altas Aventuras, Os Incríveis, Ratatouille, Monstros S.A., Procurando Nemo e o próprio Toy Story.
O designer do projeto, Toby Brett, explicou o cuidado ao criar o modelo: “Sou um grande fã dos filmes da Pixar, que fizeram parte da minha infância. Passei muito tempo analisando imagens do Luxo Jr. para que o modelo ficasse o mais parecido possível com o que vemos na tela.”
Uma curiosidade do set é que, ao retirar duas peças da bola, é possível encaixar a base da luminária em cima dela, simulando uma cena do curta.


Pixar em fase ativa no cinema
Mesmo com as dificuldades dos últimos anos, a Pixar voltou a chamar atenção com Divertida Mente 2, que alcançou a marca de 1,69 bilhão de dólares nas bilheteiras e se tornou a maior estreia de filme no Disney+ desde Encanto. O filme também foi indicado ao Oscar de Melhor Animação.
Nos próximos anos, o estúdio vai mesclar histórias inéditas e continuações. O único filme da Pixar previsto para 2025 é Elio, que estreia nos cinemas brasileiros no dia 19 de junho. A história acompanha um garoto que acaba sendo confundido com um embaixador da Terra após ser abduzido por alienígenas.
Já em 2026, estão previstos dois lançamentos: Saltadores, uma história original ainda não detalhada, e Toy Story 5, sequência direta da popular franquia dos brinquedos. Outro projeto em desenvolvimento é Os Incríveis 3, ainda sem data confirmada.
Como garantir o set de Luxo Jr.
O set do Luxo Jr. já está disponível em pré-venda no site oficial da LEGO nos Estados Unidos, com envio previsto para 1º de junho de 2025. O preço sugerido por lá é de US$ 69,99. Não encontramos o conjunto no site oficial da LEGO no Brasil.
A novidade deve atrair fãs de longa data da Pixar e também colecionadores da marca LEGO.
Claro! Aqui está o conteúdo para o subtítulo “Como a Pixar surgiu e revolucionou a animação digital”, com informações verificáveis e organizadas de forma acessível e profissional:
Como a Pixar surgiu e revolucionou a animação digital

A Pixar começou como parte da divisão de computação gráfica da Lucasfilm, criada em 1979. Na época, era conhecida como Graphics Group e seu foco era desenvolver tecnologia para imagens geradas por computador (CGI), principalmente para efeitos visuais em filmes.
Em 1986, essa divisão foi comprada por Steve Jobs, que havia deixado a Apple dois anos antes. Jobs investiu US$ 10 milhões para transformá-la em uma empresa independente chamada Pixar.
No início, a Pixar vendia hardware chamado Pixar Image Computer, voltado para o mercado médico e de alta performance gráfica. No entanto, a empresa teve dificuldades para emplacar esse produto e acabou redirecionando seus esforços para a animação.
Foi nesse período que começaram a se destacar com curtas-metragens animados, como As Aventuras de André e Wally B (1984) e Luxo Jr. (1986), este último indicado ao Oscar e considerado um marco na animação por computador. Luxo Jr. apresentou ao público a famosa luminária que mais tarde se tornaria o mascote da Pixar.
A grande virada aconteceu quando a Pixar produziu Toy Story, lançado em 1995. O filme foi o primeiro longa-metragem totalmente animado por computador da história do cinema. Além do sucesso comercial, Toy Story foi aclamado pela crítica e abriu as portas para uma nova era na animação digital.
A partir de então, a Pixar virou referência no setor, desenvolvendo novas histórias e também tecnologias que definiram padrões de qualidade em animação. O estúdio criou sistemas como o RenderMan, um software de renderização que se tornou padrão na indústria cinematográfica, usado inclusive por outros grandes estúdios.
A aquisição da Pixar pela Disney em 2006, por US$ 7,4 bilhões, reforçou ainda mais sua importância. Desde então, o estúdio tem continuado a lançar filmes que combinam tecnologia de ponta com técnicas refinadas, permanecendo como grande referência dos animadores.