A atuação icônica de Meryl Streep como Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada, de 2006, é inesquecível. No entanto, por incrível que pareça, a atriz quase não foi escolhida para o papel. Em uma revelação surpreendente, a produtora Wendy Finerman compartilhou no podcast Hollywood Gold que houve hesitação em escalar Streep para o papel, pois algumas pessoas na produção acreditavam que “ela nunca foi engraçada em sua vida”.
Finerman recorda o ceticismo em torno da escolha de Streep: “Algumas pessoas me ligaram e questionaram se eu estava louca. Diziam que ela nunca havia sido engraçada”. A produtora, no entanto, defendeu a versatilidade de Streep, mencionando suas atuações cômicas em filmes como Ela é o Diabo (1989) e A Morte lhe Cai Bem (1992).
Reconhecendo que Streep era mais conhecida por seus papéis dramáticos em filmes como A Escolha de Sofia (1982) e Entre Dois Amores (1985), Finerman viu a oportunidade de explorar um novo aspecto da atriz em O Diabo Veste Prada. “Fazia parte da diversão do inesperado“, explicou a produtora sobre a escolha de Streep para o papel da exigente editora-chefe de uma revista de moda de alta-costura.
A aposta em Meryl Streep se provou acertada, com a atriz recebendo uma indicação ao Oscar de melhor atriz pelo papel. Sobre o resto do elenco, Finerman revelou que a escolha de Anne Hathaway para interpretar Andy Sachs, a recém-formada inteligente e sensata que se torna assistente de Miranda, foi imediata, pois Hathaway é “a verdadeira garota americana“.
O Diabo Veste Prada, dirigido por David Frankel, está disponível no Star+. A escolha de Streep como Miranda Priestly se tornou um marco no cinema, provando que seu talento vai além do drama, alcançando a comédia com a mesma maestria.