Simu Liu, um talento em ascensão no universo da Marvel, faz parte da nova geração de Vingadores ao lado de nomes como Iman Vellani, Tatiana Maslany e Dominique Thorne. Liu está prestes a assumir um novo papel no aguardado filme da Barbie, dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie como a personagem titular.
No filme, Liu interpreta Ken, uma das várias interpretações do icônico personagem, ao lado de Kingsley Ben-Adir, Scott Evans, Ncuti Gatwa e uma adição essencial ao elenco, Ryan Gosling, que incorporarão diferentes versões dos bonecos Ken. O filme também conta com a participação de John Cena como Ken Sereio.
Conhecido por falar abertamente o que pensa, Simu Liu discutiu recentemente como seu próximo filme tem como objetivo quebrar barreiras significativas de gênero. Ele se abriu para o ScreenRant sobre as normas tradicionais de gênero que moldaram sua criação, reconhecendo que não desenvolveu uma conexão real com a Barbie no passado devido às rígidas associações de gênero impostas a brinquedos e cores durante sua infância. Em suas palavras, “a Barbie não era meu brinquedo; é como se estivesse no outro time“.
Expandindo esse tópico, Liu destacou o potencial do filme para desafiar a prevalente visão heteronormativa de gênero. Ele acredita que a própria existência do filme Barbie será o golpe final nesse conceito e vai desfazer a dicotomia de gênero.
“Estou muito feliz por este filme existir, porque eu realmente acho que simplesmente coloca o último prego no caixão dessa ideia muito heteronormativa do que é gênero e o que é ou não é de gênero.”
Simu Liu no mundo cor-de-rosa
Ao longo do processo de filmagem, Liu se viu cercado por uma abundância de cor-de-rosa, uma cor frequentemente associada às meninas. Ele descreveu a experiência como libertadora, permitindo que ele se expressasse livremente sem as restrições das normas de gênero, dizendo que cores e brinquedos não devem estar limitados a certos gêneros ou noções preconcebidas. Ele questionou a própria ideia de tornar uma cor associada a um gênero, enfatizando a importância de se libertar de tais limitações.
“Como você pode fazer uma cor ter gênero, sabe? Ao longo deste filme, eu vi, estive por aí, usei e brinquei com mais rosa do que jamais pensei ser possível. E foi tão bom – é tão bom ser livre para se expressar de todas as maneiras que você sente que quer. Para não sentir que, porque algo é atribuído a um determinado gênero ou a uma determinada ideia, você também não pode fazer isso.”
Simu Liu espera que o público também adquira uma compreensão renovada da importância da Barbie além das normas de gênero convencionais. De acordo com ele, a representação da dinâmica entre Ken e Barbie no filme tem o potencial de desafiar visões ultrapassadas da sociedade, promovendo uma compreensão mais inclusiva e aberta da identidade de gênero.
Barbie está em cartaz nos cinemas do Brasil a partir desta quinta-feira, 20 de julho.