Quando foi lançado em 2019, o Disney+ veio com a proposta de ser uma plataforma de streaming com conteúdo voltado para o perfil familiar, oferecendo filmes e séries dentro de um limite aceitável de cenas de violência, armas de fogo, crimes, palavrões, entre outros. Isso mudou quando a gigante do entretenimento anunciou o lançamento da marca STAR, incorporada ao Disney+ na maioria dos países e lançada na América Latina como um serviço independente o Star+.
Depois disso, o Disney+ também recebeu as séries da Marvel Television que eram exibidas na Netflix. Como elas têm classificação indicativa +16 e +18 e definitivamente não são feitas para crianças, o controle parental da plataforma foi atualizado nos Estados Unidos, que não tem STAR nem Star+, e na América Latina, incluindo o Brasil.
Disney quer ouvir os fãs
O principal executivo da Disney, Bob Chapek, conversou com o Wall Street Journal sobre o tema, abordando a possibilidade da Disney produzir mais conteúdos direcionados ao público adulto. O CEO enfatizou que respeita o legado da Disney, mas entende que a base de consumidores deve ser ouvida.
“Não vou julgar qualquer título, mas o que vou dizer é que, todos os dias, mesmo depois de 30 anos, fico impressionado com a elasticidade da marca Disney. Eu sempre digo que… nossos fãs e nosso público colocam seus filhos na cama à noite depois de assistir Pinóquio, Dumbo ou Pequena Sereia, eles provavelmente não vão querer ver outro filme de animação. Eles querem algo para eles.”
“E novamente, quero respeitar o legado, quero respeitar o que essa marca é. Mas, ao mesmo tempo, sei que podemos ser ainda mais preciosos sobre o que é ‘Disney’ do que é a base de consumidores.”
Bob Chapek acredita que, se o público se mostrar receptivo à ideia de mais produções da Disney para os adultos, isso vai dar aos estúdios da empresa liberdade o suficiente para investir mais nesse tipo de conteúdo.
“Se a base de consumidores tem mais elasticidade do que temos tradicionalmente em termos de descobrir o que é ‘Disney’, então provavelmente deveríamos ouvir nosso público, o que significa que temos mais graus de liberdade do que provavelmente pensávamos.”
A Marvel Studios já deu alguns passos nessa direção. Deadpool 3 será inserido no MCU e um dos roteiristas já confirmou que a equipe tem total liberdade para continuar a mesma pegada dos dois filmes produzidos pela antiga 20th Century Fox. Além disso, a futura série animada Marvel Zombies já foi confirmada como um projeto para maiores de 18 anos.
Com tantos estúdios sob seu domínio, a Disney já possui um público-alvo bastante diverso. As declarações do executivo não significam que o foco a partir de agora será conteúdo adulto, mas que a Disney quer preencher lacunas que eventualmente existam, sem deixar de contar as histórias repletas de magia que conquistam gerações há décadas.
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