Quando pensamos na popularidade que Tobey Maguire e Andrew Garfield atingiram nos últimos meses, sem ao menos estarem em tela, entendemos a força dos fãs. Desde que a Marvel confirmou as presenças de Alfred Molina e Jamie Foxx em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, o público começou uma campanha massiva para a escalação dos respectivos Homem-Aranha. Quando o trailer foi lançado e vimos a participação de Willem Dafoe como o Duende Verde, pareceu ainda mais óbvio que teríamos o retorno dos dois atores ao Aranhaverso.
O primeiro filme de Andrew Garfield, O Espetacular Homem-Aranha, chegou em 2012, após o fim da trilogia de Maguire. Garfield carregou a responsabilidade de viver um herói muito elogiado na pele de Tobey, mas ainda mais importante, um dos heróis mais amados da história dos quadrinhos da Marvel. Peter Parker foi um projeto do próprio Stan Lee, o principal criador e quadrinista do estúdio, considerado lendário por todos aqueles que já tiveram a honra de conhecer um conteúdo da Marvel.
A Fama
Em uma entrevista divulgada pelo CinemaBlend, o ator de 38 comentou sobre atingir o estrelato graças ao personagem e sobre ser inserido nesse universo competitivo e complexo, com uma legião fervorosa e exigente de fãs por trás das telas:
“Foi estranho e eu meio que resisti bastante. Eu era novo, tinha por volta dos 25/26, mesmo que isso signifique ser um adulto. Quando eu tinha 26 anos, eu não era um adulto. Era muito para suportar e eu tive dificuldades em aceitar tudo, então eu meio que rejeitei por muito tempo”.
Ser famoso pode ser considerado o sonho da vida de muitos jovens, que acreditam ser uma carreira fácil, com remuneração alta e privilégios. O que esquecemos, porém, são as jornadas intermináveis de gravações, a falta de privacidade e a responsabilidade de interpretar um personagem que, nesse caso, é o herói de milhões de pessoas. Para Andrew Garfield, foi justamente essa pressão que lhe trouxe dificuldades na época do primeiro filme.
Na entrevista, o ator frisou que nunca teve problemas por interpretar Peter Parker, esclarecendo que tudo girou em torno das coisas que vieram com o personagem, uma figura extremamente popular no ramo dos heróis.
“Não é pelo trabalho, o trabalho foi ótimo. Foi com a atenção que eu encontrei dificuldade, a visibilidade diante do público, o fato de ser conhecido. Eu não podia mais andar nas ruas sem ser reconhecido, não podia ter um relacionamento ou uma simples refeição com alguém. Eu achei isso muito intrusivo e muito difícil. Assim que o filme foi lançado, tudo virou de cabeça para baixo.”
Mesmo que já tenha enfrentado seus desafios, uma vez que Garfield vem atuando em inúmeros filmes ao longo dos anos, o ator voltou a sentir a pressão de ser o Homem-Aranha recentemente. Ele não está confirmado no elenco do terceiro filme, mas só as teorias parecem o suficiente para lhe causar responsabilidade novamente.
Com ou sem Andrew Garfield, Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa estreia nos cinemas em 16 de novembro.
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