
A primeira temporada de Tudo É Justo chegou ao fim no Disney+ com um episódio que não economiza em reviravoltas, manipulações e uma prisão que muda completamente o rumo da história. Depois de oito capítulos recheados de jogos de poder, o nono episódio, intitulado “Bastidores da Lei”, joga luz nas verdadeiras intenções de Carr, que abraça de vez seu lado mais sombrio. A partir desse ponto, fica claro que a protagonista está disposta a passar por cima de qualquer pessoa para garantir seu espaço no topo.
Carr passa por uma sessão de terapia perturbadora, na qual admite fantasias violentas envolvendo Allura, Liberty, Emerald e Dina. Assim que cruza a porta do consultório, ela coloca em prática seu plano mais agressivo até agora, costurando cada etapa com frieza cirúrgica para garantir que será votada como nova sócia da firma.
Carr manipula Liberty
A primeira parada de Carr é a casa de Liberty. Ela chega com um discurso de admiração, mexe com inseguranças antigas e ainda afirma que as colegas a ridicularizam pelas origens britânicas. Para completar, entrega um prato colecionável da Princesa Diana que deixa Liberty emocionada.
O golpe final vem com uma ideia plantada com precisão: Liberty deveria ignorar o que as colegas esperam e seguir seu próprio estilo nos vestidos das madrinhas. O resultado? Uma escolha desastrosa de vestidos, seguida por uma briga generalizada.
A explosão emocional leva Liberty a enxergar sua relação com Reggie com novos olhos. Depois de descobrir que o noivo usou o relacionamento como garantia para um empréstimo milionário, ela coloca um ponto final no casamento.
Dina desmonta Carr, mas paga caro por isso

Com Liberty em queda livre emocional, o foco volta para a votação que definiria o futuro de Carr na empresa. O resultado termina empatado, o que dá a entender que Dina a apoiou. Mas a verdade surge rápido.
Em um almoço de tirar o fôlego, Dina revela que votou contra a entrada de Carr. Ela expõe tudo o que percebeu, inclusive o jogo sujo envolvendo os vestidos. E dispara: “há algo muito mais profundo e escuro em você do que eu imaginava”. Dina chama Carr de “uma sociopata assustadora” e admite que só teve carinho por ela por pena, e não por afeto genuíno.
A reação de Carr? Um copo de vinho arremessado no rosto da mentora. Dina promete banir Carr do prédio, e Carr desaba… por alguns segundos. Logo depois, ela recobra a postura e volta ao plano, como se tivesse acionado um botão interno.
A virada sombria: Carr faz a firma inteira duvidar da sanidade de Dina

Carr procura Allura e apresenta mensagens inquietantes que supostamente vieram de Dina, falando sobre ouvir Doug e até sobre desistir da própria vida. Allura hesita, mas uma testemunha abala tudo: Esperanza, a governanta de Dina.
Ela surge aos prantos e afirma que Dina a agrediu semanas antes. Uma marca profunda no pescoço parece confirmar a versão. O público sabe que algo não encaixa, mas Esperanza acredita no que diz, e é aí que o jogo de manipulação de Carr atinge outro nível.
Carr ainda revela que Dina alterou o testamento recentemente, deixando 80% de sua fortuna para Esperanza sem que a própria soubesse. A situação coloca Dina contra a parede. Ela tenta explicar seu luto, mas percebe que perdeu o controle da narrativa.
O choque final: Dina é presa por assassinato
A temporada encerra com uma cena que muda completamente as regras do jogo. Policiais chegam à firma e prendem Dina pelo assassinato de Lloyd Andrew Walton, o homem que agrediu Emerald.
Diante dessa acusação, o público é deixado com um mar de perguntas. Afinal:
- Dina realmente matou Lloyd?
- Carr forjou provas para incriminá-la?
- Esperanza mentiu sob ameaça?
- Se Carr manipulou tanto, até onde isso vai chegar na segunda temporada?
Com Tudo É Justo já renovada para o segundo ano, os fãs podem esperar respostas, novos confrontos e, claro, ainda mais caos entre as sócias mais perigosas do streaming.
Os nove episódios da primeira temporada estão disponíveis no Disney+.