Falta muito pouco para o mundo conhecer a nova série da Marvel, Falcão e o Soldado Invernal. Sendo a segunda a estrear no Disney+, a série irá lidar com a continuação de uma história que começou em Vingadores: Ultimato, lançado em 2019 nos cinemas. Agora, o seriado está a um dia de chegar ao streaming e irá trazer dois dos queridos personagens do MCU, Sam Wilson/Falcão e Bucky Barnes/Soldado Invernal.
Faltando pouco mais de algumas horas para a estreia, o showrunner da série, Malcolm Spellman, vem dando entrevistas à imprensa e revelando algumas informações que ele considera importantes para o pré-lançamento. Uma delas, inclusive, diz respeito a quanto tempo após os eventos de Ultimato a série se passa. Em entrevista para o Cinemablend, Spellman falou da importância da linha temporal para a produção.
“É próximo o suficiente do blip ou estalo, seja lá como você quer chama o que aconteceu. Isso irá definir cada pequeno detalhe que acontecer na série. Basicamente, eu não sei qual parte da população mundial, talvez 3,5 bilhões de pessoas, foi embora por 5 anos. Eles simplesmente reapareceram. Isso criou uma crise global, o que soa, creio eu, familiar para o público. Essa é a minha linha a seguir. E todos os vilões nasceram desse momento e todos os heróis estão respondendo a isso, então é próximo o suficiente do blip, é algo ainda bem real.”
Ele ainda comentou:
“Houve um momento de aproximadamente 12 segundos em Capitão América: Guerra Civil em que todo fã da Marvel soube que aqueles dois personagens iriam conseguir sustentar uma série própria ou até uma franquia. Fazendo as entrevistas, você não pode realmente pegar o crédito disso, porque naqueles 12 segundos, todos souberam como iria ser… o gênero de dois colegas em ação, que todos amamos e você pode remeter a produções como A Hora do Rush e 48 Hours… isso permite com que Sebastian e Anthony façam o que eles querem fazer e o que eles querem criar”.
Em relação ao tempo específico, Falcão e o Soldado Invernal irá se passar apenas seis meses após os eventos de Ultimato e, de acordo com a diretora, Kari Skogland, em entrevista ao Collider, o tempo será fundamental:
“Tudo narrativamente foi informado por aquele evento para nós. Significa que estamos apenas passando o choque disso. Acabamos de deixar a alegria disso – porque imaginamos que haveria muita alegria com o retorno das pessoas. Agora estamos na realidade disso, o que é complicado. Com metade da população extinta, você tem diferentes circunstâncias econômicas, diferentes circunstâncias de fronteira.“
E continuou:
“Diferentes países se tornaram cooperativos, o que não acontecia antes. Os vizinhos estão cooperando, mas não necessariamente se davam bem antes. As pessoas se mudaram para casas que antes não eram suas. Tudo mudou. Agora estamos naquele momento. Já passamos da surpresa e agora entramos na realidade. Acho que isso cria um lugar muito diferente na história, porque podemos não apenas nos basear nisso, mas podemos nos aprofundar em como as pessoas respondem a isso. Algumas coisas são boas e outras não. “
Falcão e o Soldado Invernal estreia amanhã (19) no Disney+.
