Cavaleiro da Lua: série da Marvel critica sutilmente o heroísmo de Indiana Jones

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Indiana Jones é frequentemente visto como um herói que rouba artefatos sagrados por dinheiro ou fama, mas, intencionalmente ou não, a Marvel fez uma sutil crítica às suas motivações em Cavaleiro da Lua. O seriado do Disney+ tem um universo complexo ao navegar por várias situações que incluem deuses egípcios, múltiplas identidades, cultos, gurus religiosos, e até uma arqueóloga, traçando alguns paralelos com a famosa franquia dirigida por Steven Spielberg nos anos 70 e que continua até os dias de hoje.

Contudo, no último episódio da série baseada nos quadrinhos da Marvel, há uma sutil crítica ao heroísmo discutivelmente ético do nosso arqueólogo favorito. No capítulo “O Tipo Amigável”, Layla consegue um passaporte falso para viajar ao Egito a fim de encontrar relíquias que a apontem para a tumba de Ammit. A nova aventura traz o enredo ainda mais próximo da franquia Indiana Jones, com uma nova ambientação, enigmas, figuras não confiáveis ​​e um romance complicado. 

Embora lide com artefatos furtados, Layla explica suas motivações no episódio. Ela esclarece que todos os itens que ela obtém foram anteriormente roubados de suas culturas originais, o que, como ela bem lembra, as pessoas costumam esquecer. Ela ainda admite já ter lucrado com os objetos, mas parece que está mais interessada em preservá-los e, possivelmente, até retorná-los para onde eles vieram originalmente.

O discurso parece cutucar suavemente a ética de Indy, já que ele era exaltado por furtar relíquias e faturar algum dinheiro com elas. Isso porque, ainda que alguns dos objetos roubados por ele ficassem em museus para preservação, dificilmente algum voltava para o povo ao qual eles pertenciam. 

Além disso, esta não é a única consequência que o público tem encontrado nas ações do herói arqueólogo. Há muitos que acreditam que Indiana Jones perpetua uma forma de colonialismo, já que, ao serem mantidos longe de suas culturas, esses itens sagrados passam a pertencer a outras pessoas. Estas, por suas vezes, não enxergam o mesmo valor cultural nos artefatos, que muitas vezes ficam perdidos e sem significância. 

Novos episódios de Cavaleiro da Lua chegam ao Disney+ todas as quartas-feiras.

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Redação GDPB

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5 comentários em “Cavaleiro da Lua: série da Marvel critica sutilmente o heroísmo de Indiana Jones”

  1. Isso deve ser por que o indy é um personagem diferente e com ética diferente, Ele quer faturar, e isso de criticar não tem o menor sentido, criticar um personagem com uma índole diferente? Oi? Se fosse uma pessoa real até valia mas isso ae é pura idiotice.

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  2. No primeiro filme de Indiana Jones, a Arca da Aliança foi confiscada pelo governo. No segundo, as pedras de Sankara foram devolvidas à aldeia de onde foram roubadas. No terceiro, a Cruz de Coronado foi vendida para o museu, mas o Santo Graal foi deixado onde estava. No quarto, a caveira de cristal foi levada para o local de onde havia sido retirada. Então, analisando pelos filmes, o que Indiana Jones menos fez foi lucrar com seus achados.

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  3. Acho estranho criticarem os arqueólogos que contribuíram para aprendermos sobre o passado desses povos – um passado que eles mesmos podem não conhecer – e ninguém crítica os faraós que escravizaram seu povo para construir suas pirâmides, enriqueceram com impostos e saques e no final levaram toda essa fortuna pra debaixo da terra com eles deixando um país empobrecido pra trás.

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  4. Acho engraçado essa suposta critica ao Indiana Jpnes.Quais as acusaçoes?Lucrar com os artefatos?Ele nao “lucra”,ele simplesmente recebe pelo trabalho feito como qualquer trabalhador.E ja que ele arrisca o rabo nessas tarefas,ele tem que ser muito bem pago por isso.Quanto a “raramente os artefatos voltam aos povos a quem pertenciam”,os arqueologos geralmente trabalham para um financiador que banca suas pesquisas,podendo ser uma pessoa,uma instituiçao ou um governo.Quando termina,é obvio que ele tem que entregar os artefatos a quem bancou a aventura.Nao é de responsabilidade do arqueologo regresar nada a ninguem.E Indi geralmente, insiste para que os artefatos fiquem em um museu,onde todos podem desfrutar deles.Quanto a reforçar o colonialismo,isso é outra bobagem.Os artefatos estavam perdidos,nao pertenciam a ninguem naquele momento.Estando em um museu,pelo menos as pessoas podem conhecer,admirar e saber um pouco de sua historia.Se o povo a quem pertencia o objeto quiser te-lo de volta,que reivindique isso nos meios legais.

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